quarta-feira, 25 de julho de 2012

Os (d)Eficientes Indignados são noticia no Expresso




Sexta-feira, dia 27, é o Dia da Reclamação e vai ser aquele em que várias pessoas com deficiência vão pedir o livro de reclamações, num qualquer instituto público, para apresentar queixa contra as barreiras arquitetónicas.

A iniciativa parte do movimento (d)Eficientes Indignados no Facebook (www.facebook.com/dEficientes.Indignados ), nascido nas redes sociais e com pessoas que não se vêm como vítimas da deficiência, mas antes como vítimas da discriminação.

"No fundo, o que queremos é que se cumpram todas as leis que existam e que estão por cumprir relativas às pessoas com deficiência, como as relativas às questões da acessibilidade e mobilidade, a atribuição das ajudas técnicas ou uma série de outras questões em que exigimos que se cumpram os nossos direitos", explicou um dos membros do movimento à Lusa.

De acordo com Jorge Falcato Simões, o apelo é para que, na próxima sexta-feira, qualquer pessoa, com ou sem deficiência, peça o livro de reclamações nos serviços públicos que são inacessíveis e escrevam pelo cumprimento da lei de acessibilidades.

"O que se passa em relação à lei das acessibilidades é que já houve um decreto lei, em 1997, que prometeu que todo o ambiente edificado, espaços públicos, edifícios públicos e edifícios de utilização pública estariam adaptados até 2004, mas a verdade é que, até 2004, pouco ou nada estava feito", criticou.
"Segregar parte da população".


Jorge Falcato Simões sublinhou que o objetivo é chamar a atenção para o facto de haver uma série de edifícios e serviços públicos que são muitas vezes inacessíveis às pessoas com deficiência.

"Isto, no fundo, é estar a segregar parte da população com medidas que consideramos discriminatórias e por isso vamos apresentar queixas por discriminação", adiantou.

Este membro do movimento (d)Eficientes Indignados sabe que todas as iniciativas com origem nas redes sociais são de resultado imprevisível, mas disse ter a indicação de que haverá pessoas a reclamar em 42 concelhos do país.

Fonte: Expresso

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