Tocar muito bem um instrumento musical já é um desafio. Imagina reaprender tal habilidade e continuar sendo (ou passar a ser) reconhecido como um músico excepcional. Os cinco músicos abaixo sofreram acidentes que poderiam ter decretado o fim de sua carreira musical. Mas eles juntaram forças e deram um jeito de driblar as deficiências.

A mão e a perna de Django foram muito afetadas, tendo inclusive risco de amputação nos primeiros momentos. As queimaduras atingiram o tendão dos dedos mínimo e anelar, que acabaram perdendo a mobilidade. Apesar dos médicos terem anunciado que ele não poderia mais tocar instrumentos de corda, Reinhardt deu um jeito e não desistiu da carreira – os solos, porém, eram tocados apenas com os outros dedos da mão.

Porém, um amigo de Tony lhe deu um disco de Django Reinhardt e lhe contou sobre o acidente que o músico de jazz havia sofrido. Iommi então ficou inspirado e resolveu não desistir da guitarra. Primeiro, ele tentou aprender a tocar como destro, usando a mão direita. Como não deu certo, acabou usando próteses.
Vale lembrar que o guitarrista, que posteriormente passou a fazer parte do Black Sabbath, é um dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos, elegido pela lista de 2003 da Rolling Stone. A foto abaixo deixa as próteses bem visíveis:

Foi em 1986 que Jerry iria enfrentar seu maior desafio na música. Depois de sofrer com o uso de drogas, com uma dieta pobre e com problema de peso, ele entrou em um coma diabético que durou cinco dias. Com isto, o guitarrista teve que reaprender algumas habilidades motoras básicas, além de praticamente aprender do começo mais uma vez a tocar guitarra.

Instrumentos de sopro exigem um uso preciso dos lábios, dentes e músculos faciais. Por isso, Baker teve que reaprender a tocar trompete com a dentadura nova, sem contar com as várias cicatrizes nos lábios e nas bochechas. Alguns especialistas acreditam que as falhas em sua arcada dentária acabaram piorando seu desempenho. Outros, porém, acham que tal acidente teria obrigado o músico a experimentar outras nuances e vertentes do instrumento, fazendo com que ele alcançasse sonoridades inconfundíveis.

Como o casal foi socorrido rapidamente, o braço de Allen foi recolocado. Porém, uma grave infecção obrigou que o membro fosse amputado novamente depois, e o baterista se viu desiludido. Com o incentivo de seus companheiros de banda – principalmente do vocalista, Joe Elliot –, Rick juntou forças e se uniu a engenheiros para projetar uma bateria que poderia ser tocada apenas com um braço e dois pés. Quatro anos depois, a banda voltou à ativa.
Fonte: Blog Passo Firme