quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Surfistas com deficiência brilham em Peniche







"Pela primeira vez, a deficiência motora esteve presente no Rip Curl Pro", disse Nuno Vitorino, presidente da SURFaddict, acrescentando: "É uma experiência a repetir ainda que os moldes possam ser alterados".
Para Nuno Vitorino, a iniciativa "foi um teste positivo", mas admite que "há pontos que podem ser melhorados, nomeadamente ao nível das acessibilidades das pessoas com deficiência".
    A SURFaddict, que tem como objectivo proporcionar a pessoas com deficiência condições para a prática do surf, decidiu fazer uma demonstração durante a realização da prova do circuito mundial, aproveitando "a boleia" de uma iniciativa da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (FENACERCI).
    "Há três anos que a FENACERCI promove o baptismo de surf a pessoas que estão em instituições. Aproveitámos e quisemos fazer uma demonstração mais à séria de surf adaptado", explicou Nuno Vitorino.
    O presidente da SURFaddcit e antigo atleta paralímpico aspira a que os responsáveis do circuito mundial de surf "assumam que o surf é para todos" e lembra que nos Estados Unidos "as pessoas com deficiência surfam durante as provas oficiais".
    Na praia de Supertubos, perto da zona onde ainda decorre a prova do circuito mundial, cerca de uma dezena de pessoas com deficiência surfaram, com o apoio de voluntários.
    A SURFaddict é a primeira associação de surf adaptado da Europa e tem como principal objectivo permitir às pessoas com deficiência desfrutarem o mar, baseando-se num princípio simples: dar formação às escolas de surf e criar, entre a comunidade surfista, um grande movimento de voluntários.
    Fonte: Correio da Manhã

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