segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A Liga mostra as habilidades e dificuldades de pessoas com deficiência em seu quotidiano


A Liga é um programa de televisão brasileiro, criado pela produtora argentina Eyeworks e exibido pela Rede Bandeirantes desde 4 de maio de 2010. Seu formato é baseado no programa argentino La Liga, e conta em seu elenco com Rafinha Bastos, Thaíde, Débora Vilalba e Sophia Reis.
Para contar uma história sob a perspectiva de quem a vive só há um jeito, ir ao encontro dela. Comum seria não interferir e normal, nada sentir, não vivenciar. Mas não é isso que querem os apresentadores do programa. Eles tocam na realidade, olham de perto. É definido como jornalístico, mas procura mostrar com humor, drama e dose de acidez várias maneiras de se contar ao público uma mesma notícia.
No programa exibido dia 26/04/2011, foi mostrado o cotidiano de pessoas com diferentes tipos de Deficiência. Há um grande número de pessoas com deficiência existentes no Brasil, e por preconceito ou desconhecimento, a deficiência é vista como um impedimento. O desafio dessa matéria é comprovar que mesmo estando em uma cadeira de rodas, é possível viver uma vida como a de todos, só que para isso é necessário superar vários obstáculos com muito sacrifício.
Rafinha Bastos acompanhou Luciano, cadeirante há 15 anos e remador, mostra um pouco da intimidade de sua casa e como faz para sair de sua casa, localizada num lugar bastante inacessível. Além disso, mostrou as dificuldades encontradas para transitar pelas ruas e calçadas.
Débora Vilalba passou pela experiência de ficar 24 horas sem poder enxergar, com o o apoio de Renato, deficiente visual há 14 anos. Seu desafio começou em casa, onde levou 10 minutos até sair do local para ir ao encontro de Renato, e continuou pelas ruas onde teria que andar algumas quadras e também pegar um ônibus até o ponto de encontro. Depois do encontro, e uma volta juntos pelas ruas, experimentando as dificuldades de orelhões e postes pela calçada mas sem sinalização, uma parada no restaurante, que não possuia cardápio em Braille.
 
Altair Gonçalves, mais conhecido por Thaíde, foi conhecer Marcos, jogador da Associação Desportiva para Deficientes, para mostrar os benefícios que o esporte pode trazer para a vida de uma pessoa com deficiência. Conheceu as regras básicas do jogo, sentou em uma cadeira própria para competição, e participou de uma partida.
Sophia Reis foi conhecer Gonçalo, que nasceu com uma deficiência congênita que fez com que perdesse a mobilidade de seus braços e é artista plástico. Gobçalo pinta suas obras segurando o pincel com a boca, e Sophia também foi experimentar utilizar a mesma técnica. Casado e com filhos, mostrou as adaptações que utiliza para realizar tarefas do cotidiano como se barbear, atender o telefone e mandar seus emails com independência. Além disso, também fez um passeio no carro de Gonçalo, adaptado para dirigir com os pés, uma de suas maiores conquistas.
Rafinha também conheceu Mariana e Cláudio que possuem Síndrome de Down, e acompanhou o encontro dos dois em uma balada com outras pessoas que possuem a mesma deficiência. Uma história de amor, pois pessoas com deficiência também tem relacionamentos amorosos.
Thaíde continua sua visita conhecendo Ivan e Luis, deficientes visuais e jogadores de futebol. Novamente conheceu as regras e adaptações para esta modalidade paradesportiva, como guizos sonorizadores no interior da bola, e as chamadas por voz para se situar na quadra.
Débora desta vez foi conhecer Val, deficiente visual e surfista em Santos, no litoral de São Paulo. Experimentou na pele também qual a sensação de surfar sem poder enxergar. Mas para terminar o desafio de ficar 24 horas sem enxergar, Débora ao retornar à sua casa, ainda vendada, teve que preparar sua comida e fazer todos os outros afazeres antes de ir dormir.
Para ver essa matéria com mais detalhes, acesse o vídeo abaixo, e terá todos esses assuntos na íntegra.
Fonte: Band

2 comentários:

  1. É Manuela, só assim esta gente começa a entender e respeitar nossas vidas. Toda a humanidade deveria experimentar a por-se na nossa pele, para verem o que passamos. Talvez assim mudassem muitas mentalidades.
    Fica bem

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  2. Pois é querido Eduardo... é pena que cá não façam o mesmo...beijo e bom ano para ti.

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