segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Superação: músicos que reaprenderam suas habilidades após deficiência


Tocar muito bem um instrumento musical já é um desafio. Imagina reaprender tal habilidade e continuar sendo (ou passar a ser) reconhecido como um músico excepcional. Os cinco músicos abaixo sofreram acidentes que poderiam ter decretado o fim de sua carreira musical. Mas eles juntaram forças e deram um jeito de driblar as deficiências.
DJANGO REINHARDT – O jazzista belga de origem cigana começou a tocar ainda menino, primeiro violino e depois banjo e violão. Em 1928, aos 18 anos, Django sofreu um grave acidente: derrubou acidentalmente uma vela sobre as flores de papel que vendia com a esposa para ajudar nos custos. O l ado esquerdo do corpo do músico sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau.
A mão e a perna de Django foram muito afetadas, tendo inclusive risco de amputação nos primeiros momentos. As queimaduras atingiram o tendão dos dedos mínimo e anelar, que acabaram perdendo a mobilidade. Apesar dos médicos terem anunciado que ele não poderia mais tocar instrumentos de corda, Reinhardt deu um jeito e não desistiu da carreira – os solos, porém, eram tocados apenas com os outros dedos da mão.
TONY IOMMI – O guitarrista britânico do grupo Black Sabbath já tinha talento musical,  mas como veio de uma família pobre, precisou trabalhar em uma indústria metalúrgica quando jovem. Ao operar uma máquina da fábrica, Tony acabou decepando a ponta dos dedos médio e anelar da mão direita. O canhoto acreditou ter acabado ali os sonhos de seguir uma carreira musical.
Porém, um amigo de Tony lhe deu um disco de Django Reinhardt e lhe contou sobre o acidente que o músico de jazz havia sofrido. Iommi então ficou inspirado e resolveu não desistir da guitarra. Primeiro, ele tentou aprender a tocar como destro, usando a mão direita. Como não deu certo, acabou usando próteses.
Vale lembrar que o guitarrista, que posteriormente passou a fazer parte do Black Sabbath, é um dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos, elegido pela lista de 2003 da Rolling Stone. A foto abaixo deixa as próteses bem visíveis:
JERRY GARCIA – Assim como os outros dois músicos citados acima, Jerry também  perdeu um membro em um acidente: aos 4 anos, 2/3 do dedo médio da sua mão direita foi decepado por um machado. Mas Garcia só aprendeu a tocar depois disso. Aos 15, ganhou o primeiro violão e, em 1960, já estava abalan do o mundo com sua banda de rock Grateful Dead, de que foi guitarrista e vocalista.
Foi em 1986 que Jerry iria enfrentar seu maior desafio na música. Depois de sofrer com o uso de drogas, com uma dieta pobre e com problema de peso, ele entrou em um coma diabético que durou cinco dias. Com isto, o guitarrista teve que reaprender algumas habilidades motoras básicas, além de praticamente aprender do começo mais uma vez a tocar guitarra.
CHET BAKER – Conhecido até entre os que não são fãs de jazz, o trompetista Chet Baker acabou se tornando viciado em heroína. E este vício quase destruiu sua carreira. Em 1966, por exemplo, Baker foi brutalmente espancado – perdeu vários dentes – ao tentar conseguir droga após um show em São Fran cisco, Estados Unidos.
Instrumentos de sopro exigem um uso preciso dos lábios, dentes e músculos faciais. Por isso, Baker teve que reaprender a tocar trompete com a dentadura nova, sem contar com as várias cicatrizes nos lábios e nas bochechas. Alguns especialistas acreditam que as falhas em sua arcada dentária acabaram piorando seu desempenho. Outros, porém, acham que tal acidente teria obrigado o músico a experimentar outras nuances e vertentes do instrumento, fazendo com que ele alcançasse sonoridades inconfundíveis.
RICK ALLEN – O baterista do Def Leppard já fazia sucesso na banda britânica de rock  Def Leppard quando, em 1984, sofreu um acidente de carro. O seu Corvette capotou a caminho de uma festa de reveillon. A namorada de Rick, que também estava no carro, não sofreu ferimento graves. Ele, por outro lado, foi jogado para fora do veículo e teve seu braço esquerdo cortado, já que não usava o cinto de segurança corretamente.
Como o casal foi socorrido rapidamente, o braço de Allen foi recolocado. Porém, uma grave infecção obrigou que o membro fosse amputado novamente depois, e o baterista se viu desiludido. Com o incentivo de seus companheiros de banda – principalmente do vocalista, Joe Elliot –, Rick juntou forças e se uniu a engenheiros para projetar uma bateria que poderia ser tocada apenas com um braço e dois pés. Quatro anos depois, a banda voltou à ativa.
Fonte: Blog Passo Firme

Mulher supera doença incurável com a ajuda de um controle remoto


Conheça a história emocionante de uma mulher que renasceu aos 62 anos. Por causa de uma doença grave e incurável, ela passou os últimos quatro anos em uma cadeira de rodas. Mas agora, graças à ciência e a um controle remoto, ela voltou a andar.

“Eu estava vivendo como se estivesse em um cubículo escuro, trancafiada e sem nenhum contato com o mundo exterior”, conta a aposentada Nazaré Albino.

Aprisionada no próprio corpo, Nazaré só via o mundo que passava pelas janelas de casa. Aos 50 anos, foi diagnosticada com uma doença cerebral chamada de distonia. “Uma doença degenerativa, sem cura e que não tinha tratamento”, diz a aposentada.

A médica não escondeu o futuro que a esperava. “Ela me disse que eu não ia mais andar dali a um tempo e que a tendência é a pessoa ir se contorcendo toda, porque essa doença é distonia muscular deformante. Então, ela deforma o corpo”, explica Nazaré.

A imagem da doença ficou eternizada na obra do surrealista russo-francês Marc Chagall. A distonia é rara, e o caso de Nazaré ainda mais. Os sintomas geralmente aparecem na adolescência.

O cérebro transforma nossas intenções de movimento em estímulos elétricos que chegam até os músculos como uma ordem. Nos pacientes com distonia generalizada, o cérebro manda mensagens contraditórias, como, por exemplo, esticar e encolher o braço ao mesmo tempo. É isso que provoca espasmos e tremores.

Poucos meses depois das imagens feitas em 2007, Nazaré já não andava mais. “Era dor da hora que eu acordava até a hora que eu dormia. A única coisa que eu sabia era que hoje era melhor do que amanhã. E todo dia piorava, então eu não sabia onde ia chegar”, lembra ela.

No fundo do poço, Nazaré pensou em morrer. Na certeza de que não tinha nada a perder, procurou o cirurgião Paulo Niemeyer Filho. Ele ofereceu uma cirurgia já usada para conter tremores do Mal de Parkinson. Nos casos de distonia que começam na adolescência, as chances de recuperação são de 50%.

“Quando começa na fase adulta, o mais frequente é que seja decorrente de alguma medicação, efeito colateral de algum remédio. E esses casos não são bons para tratar com cirurgia. No caso dela, houve uma dúvida, porque não havia nenhuma causa aparente”, afirma o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho. “Ele disse: ‘Estou com você nessa. E vamos tentar’”, emociona-se Nazaré.

Na cirurgia, foi instalado um marca-passo do cérebro. Funciona assim: um gerador de estímulos elétricos é implantado na altura do peito. Um cabo corre por baixo da pele até o alto da cabeça, onde são feitas as inserções. O médico é guiado por uma imagem do cérebro do paciente com um mapa do cérebro sobreposto. Assim, ele implanta os eletrodos no ponto certo. Lá, eles emitem estímulos elétricos que anulam os impulsos do cérebro doente.

Nazaré revela como foi sair da cirurgia: “Foi muita emoção. Eu me levantei da cama sem mexer nada, sem nenhum tremor, sem nenhuma dor. Acho que foi a sensação mais maravilhosa que eu senti na minha vida”.

Os músculos dela não estavam atrofiados, porque durante anos não paravam de ser movimentados pelos espasmos. Por isso, ela saiu andando do hospital. E andando voltou para a visita de um mês após a cirurgia. Os médicos ajustam a voltagem do equipamento e Nazaré está liberada.

“Ela está um espetáculo. Quem viu a Nazaré antes e quem está vendo agora percebe que são duas pessoas inteiramente diferentes”, elogia o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho.

A nova Nazaré vem com controle remoto. “Eu tenho um botão de liga e desliga. Se eu desligar, dizem que os sintomas voltam completamente, na mesma hora”, explica Nazaré.

Um vídeo de um paciente que tem Mal de Parkinson e fez o mesmo implante de Nazaré mostra o que acontece quando o marca-passo é desativado. “É imediato”, surpreende-se Nazaré ao ver os tremores do homem voltarem assim que ele desliga o botão. “Esconde seu aparelhinho”, brinca o médico Paulo Niemeyer Filho.

“Algumas pessoas desligam para economizar a bateria do gerador. Tem um tempo de duração e, depois, você precisa operar novamente para trocar. Mas eu vou gastar a bateria toda. Não quero perder nem um minuto”, afirma Nazaré.



Fonte:http://fantastico.globo.com



sábado, 29 de outubro de 2011

Natação Paraolímpica. Diferentes estilos para diferentes tipos de deficiência.


A natação está presente no programa oficial de competições desde a primeira Paraolimpíada, em Roma (1960). Homens e mulheres sempre estiveram nas piscinas em busca de medalhas. O Brasil começou a brilhar em Stoke Mandeville (1984), quando conquistou um ouro, cinco pratas e um bronze. Nos Jogos Paraolímpicos de Seul (1988) e nos de Atlanta (1996), os atletas trouxeram um ouro, uma prata e sete bronzes. Em Barcelona (1992), a natação ganhou três bronzes.
Os Jogos de Sydney foram marcados pelo excelente desempenho da natação, que trouxe um ouro, seis pratas e quatro bronzes para o Brasil. Em Atenas, foram sete medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. Em Pequim o Brasil bateu o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição dos Jogos Paraolímpicos com um total de 19 medalhas ao todo, com oito medalhas de ouro, sete de prata e quatro de bronze. No Parapan do Rio de Janeiro (2007) o Brasil ficou em segundo lugar geral da modalidade, perdendo para o Canadá, mas ficando na frente dos Estados Unidos. Foram 39 medalhas de ouro, 30 de prata e 29 de bronze. Além da quebra do recorde, o Brasil também comemorou as primeiras medalhas femininas na natação paraolímpica, todas de bronze: Fabiana Sugimori nos 50 m livre S11, Edênia Garcia nos 50 m livre S4 e Verônica Almeida nos 50 m borboleta S7.
O Brasil possui mais medalhistas de destaque internacional na natação. Clodoaldo Silva conquistou nas Paraolimpíadas de Atenas em 2004, seis medalhas de ouro e uma de prata, além de quatro recordes mundiais. Em Pequim 2008, os destaques foram André Brasil com 5 medalhas sendo 4 de ouro e Daniel Dias com 9 medalhas, sendo 4 de ouro, 4 de prata e uma de bronze.
Na natação, competem atletas com diversos tipos de deficiência (física e visual) em provas como dos 50m aos 400m no estilo livre, dos 50m aos 100m nos estilos peito, costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m. As provas são divididas na categoria masculino e feminino, seguindo as regras do IPC Swimming, órgão responsável pela natação no Comitê Paraolímpico Internacional.
As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do tapper, por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Classificação
O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming) e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).
  • S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações físico-motoras.
  • S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13 – nadadores com deficiência visual (a classificação neste caso é a mesma do judô e futebol de cinco).
  • S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência mental.

Fonte: CPB

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

UE quer avanços na área do trabalho para pessoas com deficiências

Relatório defende que os países premiem as empresas que contratem esses indivíduos e que concedam financiamento adequado às empresas que os contratem.
O plenário do Parlamento Europeu deu sinal verde para um relatório que defende a melhoria do acesso ao mercado de trabalho de pessoas com deficiências na União Europeia (UE). O relatório foi elaborado pelo eurodeputado húngaro, Adam Kosa, surdo-mudo, que apresentou à câmara sua proposta em língua de sinais, auxiliado por dois intérpretes.

Em seu discurso durante o debate prévio à votação, Kosa destacou a importância da integração das pessoas com deficiências no mercado de trabalho para o emprego na UE, já que há 80 milhões de europeus (16% da população) nesta situação.

A iniciativa defende que os países premiem as empresas que contratem esses indivíduos com as mesmas garantias mínimas nos 27. Nesse sentido, a iniciativa pede que os Estados da UE concedam financiamento adequado às empresas que os contratem.

O relatório sobre a mobilidade e inclusão das pessoas com deficiências 2010-2020 abrange outras prioridades sociais, como as barreiras arquitetônicas e infraestruturas de primeira necessidade. O documento pede que o Instituto de Igualdade de Gênero europeu faça estudos sobre a situação de meninas e mulheres em relação à violência doméstica.

O texto ressalta que "as pessoas com deficiência intelectual estão particularmente expostas ao risco de maus-tratos e de violência", e que "os Estados deveriam estudar a adoção de mecanismos de controle avançado de proteção" destas pessoas especialmente vulneráveis.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundoSite externo.

Secretaria de Direitos Humanos promove debate sobre acessibilidade nos países de língua portuguesa

O seminário Direitos Humanos dos Deficientes na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que teve início nesta terça-feira, 25 de outubro, tem o objetivo de estabelecer uma agenda para cooperação e divulgação dos direitos humanos das pessoas com deficiência na comunidade de países de língua portuguesa. Participam do evento representantes de Portugal, Cabo Verde, São Tomé e da Guiné-Bissau.

Além de reuniões para apresentação de projetos que promovam a melhoria da acessibilidade, o seminário também mostrará trabalhos e painéis com assuntos relacionados aos direitos das pessoas com deficiência e experiências adotadas nos países da comunidade que contribuíram e incentivaram as ações de acessibilidade.

Participaram dos debates de terça-feira, 25 de outubro, os professores da Universidade de Brasília (UnB), que estão envolvidos em uma pesquisa interdisciplinar que envolve pessoas com deficiência visual. O projeto consiste no aperfeiçoamento da audiodescrição, que tem a finalidade de traduzir imagens em palavras. "Pensamos nesse projeto como uma forma de levar cultura para aqueles que não podem contemplá-la visualmente", disse a professora Soraia Alves.

Ela explicou que os produtos culturais, filmes, teatro, musicais, espetáculos de dança, são os objetos de estudo da pesquisa por se tratar de materiais maleáveis. "A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está exigindo a aplicação de suas normas para os materiais áudiodescritivos, e isso dificulta o trabalho. Com cultura, temos maior liberdade por se tratar de uma obra já finalizada e comercializada. Cabe aos autores desses objetos interferirem ou não", disse.

Para o professor de fisioterapia, Emerson Martins, são necessárias políticas públicas incisivas para o apoio a audiodescrição e quaisquer outras ações que visam à acessibilidade. "É algo que exige reforço financeiro e logístico e, sem ajuda, não conseguiremos progresso nesta área".

Promovido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e a Universidade Luso-Afro-Brasileira, o seminário, que termina na próxima quinta-feira, 27 de outubro, apresentará um documento, com propostas feitas pelos países, que servirá de base para a construção de um projeto único para as questões de acessibilidade.

Fonte: brasil.gov.br - 26/10/2011 

Plataforma de crowdfunding - Preencha Esta Vida


Plataforma de crowdfunding
Preencha Esta Vida
 


A Associação Salvador apoia anualmente, no âmbito do Projecto "Acção Qualidade de Vida", várias pessoas com deficiência motora e comprovadas carências financeiras (atribuindo cadeiras de rodas, computadores, entre outros).

Infelizmente não nos é possível, por falta de verba disponível, apoiar todos os casos que nos chegam.

Por esse motivo, decidimos criar a plataforma de crowdfunding www.preenchaestavida.com de forma a que todos possam apoiar com o valor que entenderem os casos que já foram sujeitos a uma análise prévia por parte de um júri, e que foram classificados como mais urgentes.

Convidamo-lo(a) a visitar www.preenchaestavida.com para conhecer algumas das pessoas que precisam do nosso apoio. Se possível faça a sua doação e acima de tudo divulgue!

Divulgue junto dos seus amigos, colegas e familiares, no seu facebook, por email, ou ainda através da intranet da sua empresa!

Juntos conseguimos "preencher estas vidas" !

Agradecemos desde já a sua ajuda.
A equipa da Associação Salvador
 


Fonte: Associação Salvador

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Paramiloidose: doentes organizam concentração para exigir acesso ao Tafamidis



Os doentes com paramiloidose reúnem-se no sábado, numa acção pública, para "apelarem" às autoridades de saúde nacionais o acesso ao Tafamidis, um medicamento que evita o transplante hepático, avança a agência Lusa.

A acção pretende "sensibilizar os políticos" para esta questão, porque o que está em causa "são vidas humanas", disse à Lusa Paula Dourado, da Póvoa de Varzim, a quem foi recentemente diagnosticada a doença.

"Precisamos do medicamento, é urgente e não podemos deixar que as pessoas morram", sublinhou.

Com a designação comercial de Vyndaqel®, o fármaco foi aprovado em Julho pela Agência Europeia de Medicamentos, mas agora a Comissão Europeia e Portugal, através do Infarmed, vão validar esta aprovação.

Se for totalmente comparticipado, o fármaco custará ao Estado cerca de "120 mil euros anuais por doente", disse à Lusa, recentemente, o presidente da Associação Portuguesa de Paramiloidose (APP).

O transplante custaria "400 mil euros" por doente, mas com um "elevado número de riscos associados, porque há 20 por cento de probabilidade de os transplantados morrerem", explicou ainda Carlos Figueiras.

Numa primeira fase, o Tafamidis evitará o transplante a 100 doentes.

Há vários meses à espera de uma decisão, os doentes dizem-se "angustiados", porque não entendem que haja países onde o medicamento foi disponibilizado, como "França, Espanha, Luxemburgo e Itália" e, em Portugal, esse acesso "continua a ser negado", disse ainda Paula Dourado.

Também Rui Antunes, de Lisboa e doente com paramiloidose, lamenta que o Governo se mantenha "irredutível em adquirir o Tafamidis ao preço que está a ser praticado noutros países da União Europeia".

Esta semana, um grupo de doentes reuniu, em Lisboa, com o secretário de estado da Saúde, Manuel Teixeira, mas vieram de lá "muito desiludidos" pelo facto de, em cima da mesa, ter estado apenas "o preço do medicamento", disse Paula Dourado.

A também solicitadora não entende "o argumento da crise e do regime de contenção de despesas, quando se fala da saúde e mesmo da vida das pessoas".

"Vejo milhares de euros a serem gastos por má gestão e não aceito que me recusem o tratamento", conclui.

A Lusa contactou os presidentes de Câmara da Póvoa de Varzim, Macedo Vieira (PSD), e de Vila do Conde, Mário Almeida (PS), municípios onde se regista o maior número de doentes em Portugal, que disseram estar "ao lado" dos doentes e sublinharam ainda a necessidade do o Governo ser "sensível" a questão".

Por isso, vão estar presentes no sábado, a partir das 14:30, junto à sede da APP, na concentração agendada pelos doentes com paramiloidose.

Conhecida como a “doença dos pezinhos”, a paramiloidose é uma doença neurológica, rara e sem cura, que se manifesta entre os 25 e 35 anos e é transmitida geneticamente, tendo como principais sintomas grande perda de peso, de sensibilidade e de estímulos.

Afecta os membros inferiores, alastrando-se, depois, para os superiores, causando perturbações a nível dos sistemas digestivo e nervoso e ainda problemas cardíacos.

Em Portugal existem cerca de duas mil pessoas com esta patologia, mas há mais seis mil casos assintomáticos.

Todos os anos surgem 100 novos casos.

domingo, 23 de outubro de 2011

Deficientes levam exigências ao Parlamento


A Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) decidiu hoje, num encontro realizado em Coimbra, apresentar à Assembleia da República um conjunto de reivindicações, incluindo a actualização das reformas «mais baixas».Numa moção aprovada esta tarde, no final do 20º Encontro Nacional de Deficientes, a CNOD exige «a actualização das pensões e reformas mais baixas, de velhice e invalidez, e a revalorização do conjunto das reformas» no âmbito do sistema público de Segurança Social.
«Exigimos o reforço dos apoios financeiros por via do Orçamento do Estado de 2012 para a CNOD e a organizações de pessoas com deficiência», no sentido de «repor os cortes registados nos últimos anos».
Subordinado ao tema 'Em defesa das pessoas com deficiência e suas organizações – Reforçar a unidade para agir e vencer', o encontro reuniu cerca de 200 pessoas de vários pontos do país, no auditório local do Instituto Português da Juventude.
Os participantes realçaram, também, a importância de «defender os direitos dos militares deficientes» e de «dar resposta às necessidades específicas das diversas deficiências orgânicas».
«Exigimos uma actualização das pensões dos sinistrados de trabalho que reponham o poder de compra perdido, cuja actualização não seja condicionada pelo défice das contas públicas, mas que tenha em conta o lucro das seguradoras», lê-se no documento aprovado.
A CNOD defende que «sejam repostos os docentes do ensino especial na escola pública», no sentido de garantir «o apoio às necessidades especiais das crianças e jovens».
Uma «adequada protecção das pessoas com deficiência no desemprego e na revogação das medidas que põem em causa o papel do emprego protegido no actual quadro económico e social» foi outras das exigências deste encontro da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes.
Os participantes rejeitaram, por fim, a extinção do Conselho Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência e reclamaram a participação das associações «na monitorização da Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência».
Aos trabalhos, que terminaram às 16h30, seguiu-se um desfile simbólico na Baixa de Coimbra, entre a praça 8 de Maio e o largo da Portagem.
Lusa/SOL

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Em novembro... JORNADAS CINEMATOGRÁFICAS DA DEFICIÊNCIA‏


De 5 a 26 de novembro
CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES PROMOVE JORNADAS CINEMATOGRÁFICAS DA DEFICIÊNCIA


Durante o próximo mês de novembro, a Câmara Municipal de Silves irá realizar ao sábado, na Biblioteca Municipal de Silves, as Jornadas Cinematográficas da Deficiência. Com início às 16 horas, pretende-se em cada uma das sessões abordar um tipo de deficiência específica, seja ela mental, visual, motora ou auditiva.

Para além de divulgar o SIM-PD (Serviços de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade) de Silves, esta iniciativa visa não só sensibilizar os munícipes para as problemáticas da deficiência, através da visualização de filmes sobre várias temáticas, mas também abrir um espaço de diálogo onde no final de cada sessão os participantes irão opinar sobre a temática que inspirou o filme.

“I Am Sam – A força do amor”, de Jessie Nelson, será o primeiro filme a ser exibido, a 5 de novembro, numa belíssima reflexão sobre a capacidade de cuidar, que uma pessoa com deficiência mental pode ter, mostrando que não há limites quando existe amor, e fazendo o público refletir sobre a discriminação sofrida por estas pessoas no seu meio social.

No dia 12 de novembro será a vez de “À primeira vista” ser exibido. De Irwin Winkler, o enredo explora a jornada de um homem cujo mundo era a escuridão da cegueira, mas que pode ser iluminado por um milagre da ciência e pela magia do amor.

Baseado em factos da vida real, será exibido no dia 19 de novembro o filme “Mar Adentro”, que relata a história de Ramón Sampedro, um marinheiro que ficou tetraplégico após um acidente de mergulho, mostrando a sua luta pelo direito de acabar com a própria vida.

As Jornadas Cinematográficas da Deficiência terminam no dia 26 de novembro, com o filme “Filhos do Silêncio”, de Randa Haines, numa abordagem da deficiência auditiva.

PARTICIPE!



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Apresentação da UDF – União do Deficiente Fórum








A UDF – União do Deficiente Fórum foi legalmente constituída no dia 9 de Agosto de 2011, na sequência de uma vontade organizada e protagonizada por pessoas portadoras de deficiência, familiares e amigos.

A UDF nasceu com o objectivo fundamental de prestar serviços de apoio de natureza moral, informativo e material a pessoas e grupos que deles careçam, desenvolvendo actividades de promoção e protecção junto do cidadão portador de deficiência, prosseguindo o bem-estar destes através da solidariedade e ajuda a que a União vai desenvolver e prosseguir junto desta comunidade.

Neste momento a UDF conta sobretudo com a generosidade e o voluntariado dos seus sócios fundadores no trabalho de organização desta associação pelo que necessitamos que se junte a nós de forma a podermos avançar de modo sustentado com um programa de acção que deverá ser construído a partir de sugestões partilhadas. Interessa-nos centrar a nossa actividade no apoio e na inclusão (legal e social) de todas as pessoas portadoras de deficiência.

Esperamos que se junte a nós – A União faz a força!

Contactos: 

Email : geral@udf.pt

Deficiente-forum –www.deficiente-forum.com 

Faccebok:http://www.facebook.com/#!/pages/UDF-Uni%C3%A3o-do-Deficiente-F%C3%B3rum/166927473388379?sk=wall&filter=1

UDF-UNIÃO DO DEFICIENTE FORUM

Rua da Capela nº5
5085-040  

Pinhão

Telefone: 254 400 776

Não Desistas, por Portugal

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Projeto Rugby Portugal em cadeira de rodas


Realizou-se tempos atrás uma reunião na sede da Federação Portuguesa de Rugby entre a referida Federação, a ANDDEMOT e a Associação Portuguesa de Rugby em Cadeira de Rodas, com o objectivo de promover e divulgar a modalidade em Portugal.

Criou-se um projecto inovador na área do Desporto Adaptado e pretendemos integrá-lo no Desenvolvimento da Prática Desportiva, com a finalidade de promover Actividades Físicas Desportivas de carácter Lúdico, Terapêutico e de Alto Rendimento para as pessoas com deficiência motora.

Este Projecto compõe-se em três fases:

1 – PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO RCR com Acções de Formação nos quatro Centros de Medicina de Reabilitação, tendo como objectivo a introdução da modalidade na prática habitual dos seus utentes melhorando a sua condição física e alcançando melhor performance nas actividades da vida diária. Segue a calendarização nos CMR:

29 de Outubro – Hospital da Prelada, Porto

4 de Novembro – CMRRC - Rovisco Pais, Tocha

11 de Novembro – Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão, Alcabideche

18 de Novembro – Centro de Medicina de Reabilitação do Sul, São Brás de Alportel

2 – FORMAÇÃO TÉCNICA para Treinadores e Classificação dos Jogadores;

3 – PROMOÇÃO DE QUADROS COMPETITIVOS com a criação de 4 equipas para a realização do Campeonato Nacional.

Fonte: ANDDEMOT

Ergon - Porta versátil. Prática para utilizadores de cadeira de rodas


Um novo sistema de abertura de portas original e muito prático, permite que sejam abertas para ambos os lados com um pequeno esforço. O espaço necessário para a abertura é cerca de metade de uma porta convencional, o que o torna adequado para pequenos pequenos apartamentos. Conheça o sistema ERGON

O espaço é um problema sério nos edifícios modernos de escritórios ou de apartamentos, onde as divisões são cada vez mais pequenas. As portas, por exemplo, tornam-se difíceis de colocar em divisões minúsculas como os WC ou as arrecadações. Que o digam arquitectos e designers dão o seu melhor para garantir a estética dos seus projectos sem comprometer a funcionalidade. Frequentemente, quando o espaço é exíguo, em vez das portas tradicionais, utilizam portas de correr, com os inconvenientes que lhes são próprios. Nenhuma das duas soluções é ideal. A pensar nisto, a firma italiana Celegon concebeu a porta rotodeslizante ERGON.

Rotodeslizante significa que a porta, ao ser utilizada, descreve um movimento composto, simultaneamente rotativo (como as portas convencionais) e deslizante (como as portas de correr). Tecnicamente é bastante simples mas o conceito é brilhante. As portas equipadas com este sistema ocupam metade do espaço necessário para a abertura de uma porta tradicional. Mas não é tudo: podem ser abertas indiferentemente para a esquerda ou para a direita. Além disso, o esforço gasto para as manusear é mínimo com este sistema. Estas são vantagens importantes quando se quer que sejam usadas por crianças ou por pessoas com mobilidade reduzida, em cadeiras de rodas, por exemplo.


Enviado por José Mariano Fonte: Obvious

Jovem escritora tetraplégica faz das histórias um apelo para a vida


Foi na pele de contadora de histórias para crianças que encontrou a sua vocação. Agarrou a inspiração que lhe assalta regularmente e, desta vez, resolveu mostrá-la ao mundo. E nasceu “Joquinha na cidade do miau”. Um livro para crianças - e adultos - que conta a história de um gato especial. Um gato que se desloca numa cadeira de rodas, tal e qual como a autora do livro. Carol Soares é licenciada em Comunicação Social, vive em Espinho e é tetraplégica. A vida trocou-lhe os planos, mas ela adaptou-se e confessa que o livro que acaba de publicar é o reflexo dessa mudança que lhe transformou a vida.

“Este livro é o reflexo da minha própria história e pretende mostrar à sociedade que os deficientes são úteis, tal e qual, como o gato protagonista do livro que, apesar de ficar numa cadeira de rodas, continua a trabalhar e a ser respeitado” – diz a escritora, de 33 anos. Carol Soares sofreu um acidente de viação aos 24 anos que lhe empurrou para uma cadeira de rodas. Há muito tempo que se habituou à ideia e convive naturalmente com a sua incapacidade para se movimentar sozinha. “Não me conformo com a discriminação da sociedade. Os deficientes não são inválidos, podem contribuir, e muito, para uma comunidade” – garante.

A prova está no livro que acaba de publicar e, para o qual, foram precisas muitas batalhas. “Não foi fácil, mas sinto-me feliz por ter ultrapassado todas as dificuldades e por ver o meu livro publicado”. O sentimento, diz, é parecido com um acto de libertação com o qual prova que faz tudo como qualquer outra pessoa. Aliás, as histórias para crianças foram a sua principal actividade nos últimos anos. “Trabalhei durante quatro anos, em regime de estágio sem remuneração, na Câmara Municipal de Espinho, fazendo a “Hora do Conto” na Biblioteca Municipal. A falta de reposta da autarquia em termos da sua permanência remunerada levou-a a desistir da tarefa, mas não dos seus sonhos. “É a escrever que me sinto bem e quem sabe se esse não será o meu futuro profissional”. A autora tem já preparada uma nova história que deverá ser lançada em Dezembro, desta vez, o “Joquinha” parte noutras aventuras e vai para a “Nuvem da Mafalda”.

“É no papel de contadora de histórias que melhor me sinto e, por isso, este livro e a possibilidade de o publicar foi a melhor coisa que me aconteceu”.

O acidente marca uma linha profunda na sua vida, mas isso nunca a impediu de lutar pelos sonhos e por uma profissão. “Na altura custou muito confrontar-me com esta realidade, de nunca mais poder voltar a andar, mas tive que ganhar forças e hoje tenho a certeza de que sou tão capaz como qualquer outra pessoa”. As oportunidades custam, no entanto, a bater à porta. “É, por isso, que o livro é tão especial para mim, porque o vejo como uma janela aberta para o mundo”.

Os objectivos estão agora bem mais definidos na sua mente. “Quero divulgar o livro, apresentá-lo nas escolas e bibliotecas”. Por enquanto, o livro está apenas à venda no portal da editora no endereço www.papiroeditora.com, mas, em breve, poderá ser adquirido nas livrarias da cidade de Espinho.

O livro “Joquinha na cidade do miau” foi apresentado na Bilblioteca MunicipaL de Espinho. “A biblioteca estava cheia de gente e, para mim, isso foi muito gratificante”. A seu lado, contou com os familiares e amigos e com uma animação “especial” concedida pela associação “Passinhos de Dança”.


Os Passinhos de Dança encheram o momento de magia” – recorda Carol Soares.



Fonte: 7sete

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Cão ouvinte a serviço dos surdos.Um companheiro na busca da independência.


O universo sonoro está evidentemente fora do alcance das pessoas que sofrem de problemas auditivos. Elas desconhecem os ruídos mais familiares que lhes permitiriam a comunicação mais eficiente. O cão educado para responder a essas chamadas pode substituir o ouvido do surdo, reagindo em seu lugar e fazendo com que o dono as entenda.
Foi nos Estados Unidos que apareceram os primeiros cães para surdos. Efetivamente, a formação de cães para surdos começou em 1976, com a American Humane Association, em Denver, Colorado. Com o objetivo de responder à crescente requisição deste serviço, a associação adquiriu uma fazenda no estado de Massachussets para instalar um centro de formação chamado Hearing Dog (cão ouvinte).
O programa norte-americano dirige-se, prioritariamente, para a educação de cães destinados a pessoas que sofrem de uma surdez grave e buscam uma independência. Cada cão é minuciosamente escolhido em função das necessidades e possibilidades do futuro dono. Depois, inicia-se o período de formação. O programa dura 4 meses no centro Hearing Dog e a última semana é dedicada às relações entre o futuro dono e o cão. Um conselheiro do centro leva, então, o animal até seu novo lar para que o dono e o cão se conheçam e se habituem um ao outro. Durante os 3 meses seguintes, o Centro visita regularmente o domicílio do novo dono para ver como vão as coisas. No fim destes 3 meses acontece a entrega oficial do cão com um certificado.
Como o cão sai em companhia do surdo, deve usar obrigatoriamente algo que o identifique como um cão especial. Nos Estados Unidos, convencionou-se o uso de uma coleira e de uma guia cor de laranja, o que lhe permite o acesso aos lugares públicos oficialmente proibidos aos animais. Na Inglaterra, em 1982, foi lançado o programa de formação para surdos, sob o patrocínio do Real Instituto Britânico de Surdos. Desde então, a associação Hearing Dogs for the Deaf selecionou muitos cães.
De maneira geral, completamente desconhecidos para o grande público fora do mundo anglo-saxônico, na França, no entando, os cães para surdos já deram seus primeiros passos. Foi realizada uma experiência com Black Bart, dois cães provenientes de um abrigo formado por Michel Hasbrouck. O programa de formação seguiu o método norte-americano elaborado pelo Hearing Dog Program.
Na prática, qualquer cão pode ser útil a um deficiente auditivo. Assim, se a pessoa já tem um cão, ele poderá ser educado com esse objetivo. De raça pura ou não, macho ou fêmea, o essencial é que seja tranquilo, doce, amistoso, sagaz, suficientemente curioso para procurar ruídos e inteligente para identificá-los. O cão para surdos-mudos deve ter aptidão para a obediência ao toque da mão.
O Cão: Outra Maneira de Ouvir
Da mesma maneira que o cão-guia ajuda o dono cego a se situar num espaço que ele não pode ver, o cão para surdos faz com que o dono tome consciência do universo sonoro que, de outro modo, obviamente não poderia abranger. A idéia básica do cão para surdos é que ele reaja a certos sons familiares no lugar do dono. Ensina-se o animal a registrar prioritariamente quatro sons diferentes: a campainha da porta de entrada, a do telefone, a do despertador e o choro de um bebê. O cão deve poder identificar e determinar a sua origem. Depois, é treinado para chamar a atenção do dono com gestos – a pegar na sua mão, por exemplo, para levá-lo até a origem do som percebido.
A maneira  de indicar o ruído pode variar em função da personalidade do cão, do dono e do meio. Durante o treinamento, o cão também deverá responder a exercícios de obediência, primeiramente formulados com a voz e depois por meio de gestos, pois os surdos têm, geralmente, como conseqüência da deficiência auditiva, dificuldades de comunicação falada. Uma vez instalado na casa do dono, o cão poderá aprender a identificar e sinalizar outros ruídos, como por exemplo, o apito da panela de pressão.
Nos Estados Unidos, alguns cães são treinados para identificar e responder ao alarme de um detector de fumaça ou ao sinal sonoro de um forno elétrico. É evidente que, durante os 3 ou 4 primeiros meses de formação, não se pode educar o cão para que reaja a todos os ruídos que ele é capaz de perceber, isto é, a aproximadamente 300 sons diferenciados, mas com os ensinamentos pode-se conseguir resultados excelentes.
Assista ao vídeo “Cães-guia, também para deficientes auditivos”, clicando na imagem abaixo para ser redirecionado à página correspondente.
Fonte: Dog’s Times

terça-feira, 11 de outubro de 2011

II CIRCUITO DE ORIENTAÇÃO DE PRECISÃO "TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS"

O Grupo Desportivo dos Quatro Caminhos, com a colaboração das Câmaras Municipais de Matosinhos, Porto e Vila do Conde, Junta de Freguesia da Senhora da Hora, Federação Portuguesa de Orientação e Federação Portuguesa de Desporto para as Pessoas com Deficiência leva a efeito o II Circuito de Orientação de Precisão “Todos Diferentes, Todos Iguais”.
Inscrições:
email: inscrever@gd4caminhos.com
móvel: 936264216
fixo: 229552641

Aviso:
- Para aceder ao local da concentração entrar pela entrada Norte do Parque da Cidade (Estrada da Circunvalação).
- Local da concentração Pavilhão da Água.
- Inicio do evento 10h00


Podem ver mais informações acedendo a este link:http://www.gd4caminhos.com/eventos/circuito/

O que é a Orientação de Precisão? - um Desporto para Todos


A Orientação de Precisão, também conhecida como Trail-O, é um desporto disponibilizado a pessoas com capacidades físicas muito diferentes, incluindo as que tenham limitações de mobilidade muito severas, competindo todas em igualdade de circunstâncias.


Os competidores deslocam-se ao longo de uma pista ou caminho marcado e estudam conjuntos de balizas de controle colocadas no terreno. Dispõem de um mapa muito pormenorizado e de descrições dos controles (sinalética). Com esta informação, têm de decidir qual das balizas corresponde ao elemento do mapa indicado pelo centro do círculo. São permitidas deslocações ao longo do caminho, mas não é autorizada a aproximação às balizas de controle no terreno.
As balizas são designadas pelas letras A a E, tal como se vêem da esquerda para a direita a partir de um ponto de decisão marcado no terreno, e o resultado é registado marcando o respectivo quadrado no cartão especial de controle.
Alguns controles têm tempo cronometrado para a tomada de decisão, o qual é registado nesse momento para desempate entre aqueles que tenham o mesmo número de respostas correctas.



Mais informação no sítio da Federação Portuguesa de Orientação:

Artigos sobre Orientação de Precisão no blog Orientovar: