sexta-feira, 29 de março de 2013

População de paises industrializados exigem acessibilidade nas residências


Portas automáticas que podem ser acionadas apertando um botão de fácil acesso melhora a qualidade de vida de pessoas com deficiências
Portas automáticas que podem ser acionadas apertando um botão de fácil acesso melhora a qualidade de vida de pessoas com deficiências
Nos países industrializados, as populações em vias de envelhecer estão obrigando arquitectos  designers e urbanistas a levar em conta as necessidades dos idosos e portadores de deficiência.
Para cerca de 650 milhões de pessoas com deficiências em todo o mundo, uma moradia normal não é um abrigo seguro, mas uma armadilha de limites perigosos e ângulos que dificultam a locomoção. Construir edifícios e locais públicos sem esses obstáculos é um enorme desafio. A acessibilidade dos locais para pessoas com deficiência física, conhecida como design universal, é mais do que nunca uma prioridade premente devido ao envelhecimento das sociedades na Europa e na Ásia.
Já que muitos idosos atualmente desejam permanecer em suas casas e 'envelhecer no seu lugar', muitos edifícios privados requerem uma reforma total. As superfícies dos pisos de todos os aposentos, por exemplo, deveriam estar bem niveladas entre si para reduzir o risco de tropeços. Corredores e vãos de portas precisam ser largos o suficiente para as cadeiras de rodas, e as escadas deverão ser substituídas por rampas de inclinação suave. Banheiros e cozinhas para cadeirantes precisam ter interruptores de luz, maçanetas, puxadores e demais acessórios posicionados em uma altura adequada.
Numa casa-padrão, os cadeirantes frequentemente ficam entalados ao tentar executar as tarefas do dia a dia. Cozinhas que permitem a circulação e vãos livres embaixo do fogão e da pia podem ajudá-los a cozinhar e fazer a limpeza. Nos banheiros, as banheiras tradicionais – um obstáculo insuperável – podem ser substituídas por alternativas com perfil rebaixado ou sifão embutido no chão. Banheiras e vasos sanitários com sistemas de içamento e espaço para cadeiras de rodas oferecem soluções ainda mais convenientes.
A lista de deficiências é interminável, assim como a lista das características necessárias a uma vida com acessibilidade plena. Soluções de 'tamanho único' são impossíveis, pois cada uma das deficiências e sua severidade variam de pessoa para pessoa.
Pessoas com destreza manual reduzida podem viver de modo independente se as torneiras, maçanetas e demais itens forem de dimensões adequadas e fáceis de manusear, ou se forem controlados eletronicamente. Para pessoas com deficiências severas, computadores e sistemas de controle remoto podem ajustar iluminação, ventilação e outras funções de acordo com tempo, estação e preferência.
Fazer certo desde o começo
A fim de evitar reformas custosas, algumas autoridades governamentais e planejadores urbanos começaram a incorporar características similares nas novas construções, de modo que as casas não exijam modificações posteriores.
O governo japonês publicou suas diretrizes de projeto de moradias para uma sociedade em vias de envelhecer, recomendando que todas as novas moradias sejam projetadas com pisos nivelados, barras de apoio, portas e corredores mais largos. Esses itens são obrigatórios nos novos conjuntos residenciais, e os incorporadores que aplicarem essas diretrizes poderão se candidatar a empréstimos com juros mais baixos.
A Finlândia oferece subsídios similares para a construção de moradias novas e sem barreiras. Desde meados dos anos 1990, o bairro de Marjala, na cidade de Joensuu, foi desenvolvido com moradias, instalações compartilhadas, ruas, calçadas, praças e parques acessíveis a todos. Um canal multisserviço computadorizado mantém os moradores conectados com seus médicos. A comunidade oferece até oportunidades de trabalho em casa ou a distância para funcionários municipais.
A fim de capacitar as pessoas a se deslocar livremente além do seu bairro, a Finlândia foi pioneira na implantação de um sistema de transporte por chamado, conhecido como DRTS (sigla em inglês para Demand Responsive Transportation System), que hoje é utilizado em mais da metade de todos os municípios finlandeses. Esse sistema público flexível combina táxis, autocarros e comboios para prover transporte sob demandas para pessoas idosas e deficientes.
A Finlândia pode ser um exemplo de excelência, mas, com apenas cinco milhões de habitantes, isso não passa de uma gota no oceano. O desafio de verdade será atender os centenas de milhões de pessoas disfuncionais nos países em desenvolvimento que ainda não contam com o benefício de qualquer tipo de assistência.
Fonte: Allianz

segunda-feira, 25 de março de 2013

Bolsa de Turismo de Lisboa entrega a Cascais o prémio da “Praia mais acessível 2012”


Bandeira Azul e Bandeira Praia Acessível em Cascais. Qualidade em balneabilidade e acessibilidade.
Bandeira Azul e Bandeira Praia Acessível em Cascais. Qualidade em balneabilidade e acessibilidade.

No âmbito da Bolsa de Turismo de Lisboa, decorreu no passado dia 01 de Março, a conferência sobre “Turismo e Acessibilidades”. Foi também apresentado o “Guia de boas práticas de acessibilidade na hotelaria”.

Teresa Monteiro, do Turismo de Portugal, durante o uso da palavra, disse que “na Europa ronda os 80 milhões de pessoa com deficiência, sendo que 10% da população mundial necessita de viajar sem barreiras, em Portugal a percentagem ronda os 07%”.

Segundo Teresa Monteiro, “há aqui uma oportunidade de negócio pois [os clientes com deficiência] privilegiam estadias prolongadas, em época baixa e quando satisfeitos a tendência é voltar”. Esta estratégia de cativar pessoas com deficiência pode também ajudar no combate à sazonalidade.

Neste momento o Turismo de Portugal em conjunto com os seus parceiros tem dois instrumentos para combater a falta de acessibilidades que são: o “Guia de boas práticas de acessibilidades na hotelaria” e “Praia acessível- Praia para todos”.

Para este último projecto, foi referido que “ o numero de praias acessíveis tem vindo a aumentar, neste momento existem 184”.

Teresa Monteiro referiu também que o Turismo de Portugal “continua empenhado e a trabalhar com parceiros públicos e privados e esta nossa linha de actuação com o plano nacional”.

Helena Ribeiro, também do turismo de Portugal foi quem apresentou o guia, que “nasceu da estratégia nacional para a deficiência”.

O guia está organizado pelos seguintes tópicos: Tipo de deficiência, acessibilidades, check-in, mobilidade no interior, check-out, recomendações e glossário.

O objectivo deste guia é servir cada vez melhor este tipo de clientes e com isso atrair um público que muitas vezes se vê impossibilitado de poder executar as mais simples tarefas diárias.

Após a apresentação do guia, seguiu-se a entrega do prémio da “Praia mais acessível 2012”.

Tomou a palavra, Ana Rita Vilhena, do Instituto Nacional para a reabilitação, e durante a sua participação oral, foi possível ver através de gráficos que o número de praias acessíveis tem vindo a aumentar, pois de 2005 até 2012 passou de 50 para 184.

São premiados os dois primeiros classificados de cada concurso anual, e o prémio são equipamentos para ajudar na acessibilidade.

Em 2009 venceu a Praia da Mantarrota em Vila Real de Santo António, no ano seguinte foi a vez da Praia da Luz de Lagos. Em 2011 venceu Grândola.

Em 2012 a vencedora foi a Praia da Conceição em Cascais. Em segundo lugar ficou Miramar de Vila Nova de Gaia, sendo pela primeira vez também atribuída uma menção honrosa, sendo a sua destinatária a Praia fluvial de Valhelhas na Guarda.

Frederico Almeida, vereador do pelouro da Acção Social da Câmara de Cascais foi quem recebeu o prémio e em declarações ao Hardmusica revelou que “Para Cascais é um orgulho pois é uma forma de reconhecerem o trabalho que fazemos”.

O vereador revelou ainda alguns projectos que visam apoiar as pessoas com mobilidade reduzida. “A nível de transporte adaptado temos um protocolo com as associações de bombeiros que permite que cerca de 100 pessoas beneficiem de um meio de transporte adaptado para a escola, no caso de quem estuda e para o trabalho, para quem trabalha, temos o projecto Vela Activa que beneficia cerca de 50 pessoas não só no transporte até ao mar, como depois de embarcações adaptadas e ainda o projecto Guardiões da mobilidade, em que o objectivo é que os jovens fiquem desde cedo sensibilizados para as questões da mobilidade condicionada”

Frederico revelou ainda que Cascais está apto a poder ser considerado “O concelho mais acessível”, prémio que poderá brevemente vir a ser atribuído juntamente com o da “Praia mais acessível”.

Fonte: hardmusica

Associação Salvador lança aplicação para Smartphones "Portugal Acessível".




A Associação Salvador, com o patrocínio da Fundação PT e da Microsoft, apresentou no dia 21 de Março às 12h00, a nova aplicação para smartphones "PORTUGAL ACESSÍVEL MOBILE", que permite aceder de forma rápida a informações sobre as acessibilidades físicas de diversos espaços a nível nacional, sendo possível avaliar e comentar esses espaços, em tempo real. A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competetitividade e Inovação, Dr. Franquelim Alves.

Esta nova aplicação vem facilitar o acesso a informação já disponível no site www.portugalacessivel.com, que visa agilizar as deslocações diárias de todas as pessoas com mobilidade reduzida, quer sejam portugueses ou estrangeiros, quando se encontram de férias em Portugal.

O Portugal Acessível Mobile pode ser usado em qualquer smartphone com sistema iOS, Android e Windows phone. Disponibiliza informação sobre a acessibilidade física em 3500 espaços de alojamento, cultura e lazer, restaurantes, praias, transportes, entre outros, e irá propor brevemente também itinerários turísticos acessíveis, tal como no site. A grande mais-valia em relação a outros guias é o facto de todos os espaços serem visitados pessoalmente por um elemento da Associação Salvador, garantindo assim a fiabilidade da informação disponibilizada.

Para Salvador Mendes de Almeida, fundador da Associação Salvador, "A nova aplicação Portugal Acessível Mobile não é um mero guia de locais acessíveis para as pessoas com deficiência motora; é, também, uma forma de explicar que, para uma sociedade ser democrática, é fundamental que, todos, sem excepção  tenham o direito a aceder aos mesmos locais em condições de igualdade. O Portugal Acessível Mobile é mais uma maneira de ajudar na inclusão das pessoas com deficiência motora e de caminhar no sentido de uma sociedade mais equitativa. Além disso, também queremos fomentar o turismo acessível, possibilitando que os turistas estrangeiros com mobilidade reduzida tenham acesso a informação útil que possa facilitar a sua estadia."

José Carlos Baldino, Administrador Delegado da Fundação Portugal Telecom, considera que "este é um bom exemplo de como a tecnologia pode contribuir para melhorar a qualidade de vida e integração das pessoas com deficiência, garantindo a acessibilidade universal de todos à Sociedade de Informação." Esta Iniciativa insere-se na missão da Fundação PT que promove projectos e iniciativas de cariz tecnológico, com forte impacto social nas áreas de Educação, Saúde e Acessibilidade Digital.

Já Patrícia Fernandes, Directora de Relações Públicas, Cidadania e Imagem Corporativa da Microsoft Portugal afirma que "É com particular satisfação que vemos o Portugal Acessível chegar à plataforma Windows Phone. A disponibilização permanente e em mobilidade da informação sobre a acessibilidade dos espaços será seguramente uma grande mais-valia para todos quanto dependem destes dados para fazer as suas escolhas", sublinhando ainda que "Ver um bom projecto web transformado numa aplicação móvel de última geração foi exactamente o que moveu a Microsoft no apoio embrionário à Associação Salvador para que este projecto se concretizasse."


Fonte : http://www.associacaosalvador.com

domingo, 17 de março de 2013

Minoria na Minoria


Crippen Cartoon


Nas últimas duas décadas observou-se o surgimento de uma vasta gama de estudos relacionados com a homossexualidade. No entanto, a abordagem às pessoas lésbicas, gays e bissexuais (LGB) com deficiência congénita e/ou adquirida, física e/ou sensorial, torna-se difícil devido à escassez de estudos nesta área (Duke, 2011). Até a um passado recente, a orientação sexual desta população foi ignorada ou assumida como inexistente (Hunt, Matthewa, Milsom & Lammel, 2006). Tal se deve à extrapolação errónea de que as pessoas LGB com deficiência não são sexualmente atraentes, desqualificando a possibilidade de estabelecerem um relacionamento homossexual satisfatório, não só devido às limitações causadas pela incapacidade congénita e/ou adquirida, física e/ou sensorial, mas também, por se partir do pressuposto que pela sua invisibilidade a homossexualidade nesta população é inexistente (Cheng, 2009). O presente estudo, de natureza qualitativa e exploratória, tem como objectivo principal analisar a eventual dupla discriminação que homens gays com deficiência congénita e/ou adquirida, física e/ou sensorial podem ser alvo na sociedade portuguesa.

Garrett & Sousa (2012). 2ª Mostra Nacional de Práticas de Psicologia, São Paulo, Brasil.

LER AQUI


Atendendo às recomendações da Organização Mundial de Saúde relativamente às pessoas LGBT com deficiência física e/ou sensorial e a diversas linhas de orientação mundiais referenciando boas práticas de intervenção junto desta população específica, pretende-se com esta investigação contribuir para o conhecimento aprofundado destas pessoas em Portugal, em termos de caracterização sociodemográfica, assim como, avaliar as suas necessidades, alargadas a dimensões multidimensionais de qualidade de vida: física – percepção sobre a condição física; psicológica – percepção sobre a condição afectiva e cognitiva; social – percepção sobre os relacionamentos sociais e os papéis adoptados; ambiental – percepção sobre aspectos relacionados com o ambiente onde vive.


Assim, paralelamente ao contributo para uma linha de investigação promotora da sensibilidade para a diversidade, organizar-se-á um manual de boas práticas com guidelines para as equipas multidisciplinares que intervém junto destas pessoas e que servirá de base à consolidação de um plano formativo a colocar em prática durante a investigação.

Assim, pretende-se reunir o maior número de participantes de modo a cumprir o primeiro objectivo do estudo (caracterizar a população LGBT com deficiência congénita e/ou adquirida, física e/ou sensorial, em Portugal). Trata-se de uma investigação conduzida pela Professora Doutora Ana Garrett, membro do CIS-IUL.

Apela-se à divulgação da investigação e ao contacto para participação, através do email:lgbtspecial2013@gmail.com.

Saudações académicas,

Informação completa: Special LGBT

terça-feira, 12 de março de 2013

Somos ou não cidadãos da UE?

O artigo 26.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia reconhece o direito das pessoas com deficiência a «beneficiarem de medidas destinadas a assegurar a sua autonomia, a sua integração social e profissional e a sua participação na vida da comunidade». As pessoas com deficiência representam actualmente mais de 15% da população da UE.

As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos que qualquer outro cidadão europeu. Para garantir que beneficiem plenamente desses direitos, a UE reconhece que é necessário consagrar uma atenção especial a esta problemática particularmente complexa. O principal objectivo deve ser o de permitir às pessoas com deficiência que desempenhem o seu papel e exerçam os seus direitos enquanto cidadãos e usufruam das mesmas oportunidades de escolha individual e de controlo sobre a sua vida que as pessoas não portadoras de deficiência. As acções a desenvolver deverão nortear-se pela necessidade de garantir o acesso, a acessibilidade e a inclusão em termos iguais aos da restante população. Neste contexto, é dada prioridade máxima ao acesso aos cuidados de longa duração e aos serviços de apoio. Para além destes factores, é igualmente necessário ter em conta a compensação das deficiências, a formação e a reabilitação, a minimização das consequências económicas e sociais da deficiência e as desigualdades na saúde. Reduzir a exclusão social, eliminar os obstáculos e barreiras, facilitar a mobilidade e aproveitar as tecnologias da informação são objectivos importantes neste domínio.


Tudo isto está consagrado na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.

Portugal é um país membro da União Europeia desde 1 de Janeiro de 1986, após ter apresentado a sua candidatura de adesão a 28 de Março de 1977 e ter assinado o acordo de pré-adesão a 3 de Dezembro de 1980.

No entanto, ainda estamos muito longe de cumprir esta disposição e de respeitar em pleno os direitos da pessoas com deficiência. 
As pessoas com deficiência, na sua maioria, não têm ainda direito a usufruir das mesmas oportunidades que os outros cidadãos, mercê das intermináveis barreiras fisícas, económicas e sociais. Nem detêm o controle absoluto sobre a sua vida, quando não podem ter uma vida independente nem uma palavra a dizer sobre o tipo de cuidados que pretendem, sobre o tipo de cuidadores que necessitam nem o direito a optar se querem passar os seus dias em lares, residências assistidas ou no conforto do seu lar, com o apoio de cuidadores credenciados.
Os portadores de deficiência ainda lutam em Portugal pelo direito a uma Vida Independente; pelo direito ao acesso ao ensino, com igualdade de oportunidades, que também passa por uma alteração das regras da atribuição das bolsas de estudo, atendendo aos rendimentos e às despesas acrescidas à sua deficiência; pelo direito ao emprego, pelo direito à Justiça, pelo direito à Saúde.
Não há em Portugal uma política eficaz no que concerne aos cuidados de longa duração nem aos serviços de apoio. Nem apoio financeiro aos cidadãos portadores de deficiência que estejam integrados no mercado de trabalho e sejam contribuintes, mas continuem a precisar de auxílio à vida diária.
Em Portugal, continuamos a primar pela exclusão social, pelas barreiras e pelos obstáculos criados à integração das pessoas com deficiência. 
A grande maioria das pessoas com deficiência vive muito abaixo do limiar da pobreza, com pensões de invalidez de 213 euros e pensões sociais de invalidez de 190 euros, mais ou menos.
Barreiras físicas, económicas e sociais são sinónimo de EXCLUSÃO.
Não me parece que em Portugal os governantes  estejam preocupados em criar mecanismos que permitam as pessoas com deficiência «beneficiarem de medidas destinadas a assegurar a sua autonomia, a sua integração social e profissional e a sua participação na vida da comunidade». 
A legislação existe mas não é aplicada.
Afinal, Portugal é ou não cidadão de pleno direito da UE? 
Somos ou não cidadãos da Europa?

Manuela Ralha

Educação Especial - atividade da Inspeção-Geral da Educação e Ciência


 O plano de atividades para 2013 da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) prevê um plano de acompanhamento que, para além de outras áreas, incide sobre a Educação Especial. O plano prevê a visita 98 escolas/agrupamentos, assim distribuídos: 
34, Norte; 23, Centro; 30, Lisboa e Vale do Tejo; 11, Alentejo e Algarve. 

ATIVIDADE I.2 – EDUCAÇÃO ESPECIAL – RESPOSTAS EDUCATIV
AS 


Enquadramento
A Educação Especial tem sido objeto de uma intervenção que procura identificar e eliminar possíveis problemas e dificuldades na integração dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Nesse sentido tem-se procurado, por exemplo, investir na qualificação dos docentes e na criação de unidades de referência que melhor acompanhem os alunos inseridos na Educação Especial.
Na sua atividade, a IGEC procura acompanhar e avaliar o modo como os jardins de infância e as escolas dos ensinos básico e secundário têm implementado as alterações à organização da Educação Especial resultantes da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, e qual a qualidade do trabalho efetuado em cada organização escolar.

Objetivos
Esta atividade tem como objetivos operacionais: 

 • Acompanhar a organização e o funcionamento da Educação Especial, tendo em conta: 
a) o planeamento da Educação Especial; 
b) os procedimentos de referenciação e avaliação; 
c) a elaboração e execução dos programas educativos individuais; 
d) a articulação entre os diversos intervenientes, incluindo famílias, serviços e entidades; 
e) a gestão dos recursos humanos e materiais quanto à sua adequação, eficácia e racionalidade; 
 f) a articulação com o sistema de Intervenção Precoce na Infância; 
• Apreciar a qualidade das respostas educativas proporcionadas às crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente e os resultados alcançados, contribuindo para o aperfeiçoamento e a melhoria das práticas das escolas;
• Contribuir para a regulação da organização e do funcionamento da Educação Especial. 


E integra o objetivo estratégico da IGEC:
• Contribuir para a melhoria do serviço educativo e da qualidade das aprendizagens.
Metodologia
• Análise documental; • Entrevistas de painel; • Observação dos espaços e dos contextos educativos; • Entrevista com o diretor para apresentação das conclusões da ação; • Aplicação do questionário de avaliação da atividade pela escola; • Elaboração do relatório global anual da atividade.
Produtos
• Roteiro-Guião • Relatório da intervenção • Relatório global anual da atividade
Colaboração e articulação com outros serviços
• Direção-Geral da Educação (DGE) • Direção-Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC) 


Coordenação
• Pedro Valadares 


O Plano de Atividades pode ser consultado aqui.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Conferência Internacional para a Inclusão 5 e 6 de Julho de 2013


Título: banner da conferência includit, 5 e 6 julho, Instotito Politécnico de Leiria




Data limite para a apresentação de propostas de comunicação/poster: 20 de março 2013 no sítio do INCLUDIT.
 Fonte : Enviado por e-mail


sexta-feira, 1 de março de 2013

Programa Operacional Potencial Humano (POPH) - Qualificação de Pessoas com Deficiência ou Incapacidade

Foi definido recentemente o novo quadro Programa Operacional Potencial Humano (POPH). Vejam abaixo:

Qualificação de Pessoas com Deficiência ou Incapacidade

Regulamento Específico

Grelha de Análise - Formação profissional 

Grelha de Análise - Informação, Avaliação e Orientação Profissional


Apoio à Mediação e Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade

Regulamento Específico

Despacho nº 14572/2012


Fonte: tetraplegicos.blogspot.com

Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional - Antigos Centros Novas Oportunidades

Os Centros Novas Oportunidades serão extintos no final do mês de Março. 
Serão conhecidos como Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional. Conheça aqui a portaria.
Segundo o documento, as pessoas com deficiência serão também incluídas: "Na atividade a desenvolver pelos Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional inclui-se, também, a valência destinada a pessoas com deficiência e ou incapacidade, visando dar resposta à necessidade de assegurar a sua integração a nível social e laboral."

Fonte:tetraplegicos.blogspot.pt

Corte no complemento dependência 3ª pessoa


Mais um corte. Desta vez no complemento por dependência à 3ª pessoa. Quem receba mais que € 600 perde este complemento. 
(...) Constitui ainda condição de atribuição do complemento por dependência do 1.º grau, o pensionista não receber pensão de valor superior a € 600, considerando-se para este efeito a soma de todas as pensões recebidas pelo pensionista com a mesma natureza.

Para efeito do disposto no número anterior, considera-se que têm a mesma natureza, por um lado, as
pensões atribuídas por morte e, por outro, todas as outras pensões."


Fonte: tetraplegicos.blogspot.com

Terapia da Fala: VI Congresso Nacional

APTF realiza o VI Congresso Nacional, nos dias 10, 11 e 12 de Maio no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Debaterá temas relacionados com Terapia da Fala e Multidisciplinariedade, Questões de Desenvolvimento Pessoal e Profissional e Novas Abordagens em Terapia da Fala.

O congresso é um evento científico que pretende promover a atualização científica, a discussão e debate e o convívio entre terapeutas da fala e profissionais de áreas afins.


Informação completa: APTF

Seminário Tecnologia, Inclusão e Acessibilidades

É com muito gosto que o/a convidamos a participar no seminário no dia 06 de Março de 2013 pelas 16:00h no CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia. Este evento é uma organização conjunta entre o Centro de Formação Imagina® e o CRPG e tem como tema “Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade".

A participação é gratuita mas limitada às vagas disponíveis no auditório.

Não perca esta oportunidade e inscreva-se já!

Enviado por email

2ª EDIÇÃO - Workshop: "Adequações Curriculares Individuais e Estratégias de Diferenciação Positiva para Alunos com NEE"


A preocupação crescente com a adoção de práticas educativas inclusivas que proporcionem a todos os alunos um ensino de qualidade, obriga a uma reflexão constante, sobre o tipo de medidas e estratégias a implementar no interior da sala de aula, para dar resposta às necessidades individuais e coletivas dos seus alunos.

Numa sala de aula inclusiva, impõem-se as práticas de diferenciação positiva, que assegurem aos alunos com Necessidades Educativas Especiais a igualdade de oportunidades, tanto no acesso ao currículo, como na obtenção de sucesso nas aprendizagens e nos resultados escolares.

Diversificar, diferenciar e flexibilizar são, assim, as palavras-chave para vencer os maiores desafios que se colocam aos profissionais, perante a heterogeneidade de situações. Contudo, nem sempre se encontram nas estratégias diversificadas, ou nas práticas mais flexíveis, as respostas às necessidades individuais de cada aluno. Para alguns, só o recurso a adequações de âmbito curricular é que lhes garante as condições necessárias para potenciar o seu funcionamento biopsicossocial e desenvolver as competências esperadas para o seu grau ou nível de ensino.

Data e Horário: 9 de março de 2013 (sábado), das 10 às 17 h

Local: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Parque das Nações)

Objetivos

- Promover a reflexão sobre a necessidade de adequações curriculares individuais, como resposta à diversidade dos alunos no contexto da sala de aula inclusiva;

- Refletir sobre os diferentes tipos e níveis de adequações curriculares individuais;

- Desenvolver competências para a identificação da necessidade de adequações no currículo e/ou nos meios de acesso ao currículo;

- Desenvolver competências para a elaboração de adequações curriculares individuais;

- Refletir sobre práticas de diferenciação pedagógica e de organização e gestão de uma sala de aula inclusiva;

- Identificar fatores ambientais facilitadores da aprendizagem.

Organização e Secretariado

Oficina Didáctica
Rua D. João V, nº 6-B (ao Rato)
1250-090 Lisboa
Tel.: 213 872 458 - Email: info@oficinadidactica.pt

Enviado por email

Rugby Adaptado: Uma modalidade em destaque

O rugby adaptado está a dar os primeiros passos em Portugal. Este desporto paralímpico já é praticado a nível mundial e conta agora com uma equipa portuguesa que, por enquanto, ainda está à espera de apoios financeiros para levar além o projeto.

Esta modalidade, representada pela Associação Portuguesa de Rugby em Cadeira de Rodas, colabora diretamente com a Federação Portuguesa de Rugby (FPR) que garante contactos, promoção e apoio logístico ao rugby adaptado.

O Centro de Medicina Física e Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais disponibiliza o espaço, na Tocha, para os treinos da equipa, assim como a equipa técnica e o treinador. Mensalmente, são três dias de estágio. Já no que toca aos apoios financeiros necessários para realizar este desporto, está previsto que sejam disponibilizados para 2013, pela Federação Portuguesa de Rugby.

Luís Vaz tem 25 anos e ficou tetraplégico após um acidente sofrido em 2007. Jogador de Rugby Adaptado adaptado, fala da importância dos apoios financeiros: "São necessários para comprar cadeiras especiais, para a prática da modalidade. São mais resistentes e aerodinâmicas, mas têm um custo extremamente elevado, cerca de 3 mil euros cada", explica.

Outros apoios pontuais surgem também do Comité Paraolímpico Português, da Associação Salvador - Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que atua na área da deficiência motora e da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes, que inicialmente representava a modalidade de Rugby Adaptado.

Com tantos apoiantes, o Rugby Adaptado em Cadeiras de Rodas começa a destacar-se a nível nacional, embora os problemas financeiros tragam vários impedimentos aos interessados. "Há cada vez mais gente interessada em obter informações e formação no âmbito do Rugby Adaptado, mas com a falta de apoio financeiro e, consequentemente, de condições, alguns intervenientes começam a desmoralizar", explica Luís Vaz. Ainda assim, os treinos mensais contam já habitualmente com seis a 10 jogadores e um corpo técnico de quatro pessoas.

A prática de desporto, sendo importante para qualquer ser humano, traz muitas vantagens para pessoas que sofrem de uma deficiência motora. Os benefícios para a saúde adquiridos com a atividade física, mesmo que esta seja condicionada, juntam-se ao fator positivo de integração social.

Segundo Luís Vaz, "o desporto adaptado facilita a recuperação física e psicológica do trauma sofrido, obtendo-se assim um outro ponto de vista das limitações que a sociedade e as pessoas condicionadas pensam ter". No caso dos desportos coletivos, como o Rugby, o convívio com pessoas com o mesmo tipo de limitações leva a uma partilha de experiências de vida e, muitas vezes, à quebra de tabus em áreas como a vida social, o trabalho, lazer ou mesmo a sexualidade.

Os objetivos para o futuro da equipa atual de rugby adaptado ainda não passam, para já, pelos Paralímpicos. É necessário, em primeiro lugar, criar as condições materiais necessárias para formar uma equipa que, só assim, pode evoluir. As apostas seguintes serão a formação de mais equipas, sobretudo na área do Porto - onde existe o maior número de interessados -, para estas poderem, posteriormente, entrar em torneiros para equipas de iniciação, e mesmo em competições internacionais.

Fonte: JPN