quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Discriminação das pessoas com deficiência


Causas da Discriminação
Os direitos humanos fundamentais são frequentemente negados às pessoas com deficiência. Existem muitas razões que levam a que isto aconteça:
- Mitos / Má informação
- Atitudes
- Linguagem
- Barreiras Sociais e Legais
- Barreiras Ambientais

Mitos / Má Informação:
Em muitas sociedades, o que as pessoas pensam sobre as pessoas com deficiência tem origem em mitos e má informação que apresentam as pessoas com deficiência como:
doentes, deformadas ou indesejáveis descartáveis não-pessoas ameaças (trazem doenças, perigo) pessoas de quem se poder troçar
Estes mitos têm sido usados para negar os direitos das pessoas com deficiência. Apesar de a maioria das pessoas experienciar algum tipo de deficiência no decorrer das suas vidas, as pessoas sem deficiências tratam frequentemente as pessoas com deficiência como as “outras” (ou seja, como um grupo separado, isolado e diferente do resto da comunidade).

Atitudes:
Ao longo do tempo, as pessoas com deficiência foram encaradas de muitas maneiras negativas. Por exemplo, pessoas com deficiência foram contempladas como portadoras do pecado, de demónios, de azar, como pessoas desamparadas e dependentes de caridade, e como cidadãos de segunda categoria.
Quando as pessoas têm ideias ou atitudes negativas acerca de pessoas com deficiência, erguem barreiras invisíveis que limitam as experiências e as oportunidades destas pessoas. Por exemplo, por causa de atitudes negativas, as pessoas com deficiência já foram: isoladas em instituições e escolas especiais ou nas suas casas ensinadas a terem vergonha de si próprias e das suas deficiências controladas por prestadores de cuidados que determinam o que elas podem ou não fazer, como e quando.
Em todos os países, estas atitudes negativas levaram à exclusão das pessoas com deficiência através de barreiras sociais, legais e ambientais, inclusivamente através da utilização de uma linguagem degradante.

Linguagem:
Uma das formas importantes pela qual as pessoas são postas de parte ocorre através da linguagem. As palavras que destacam as diferenças das pessoas com deficiência de uma maneira negativa –venham elas da parte de médicos, terapeutas e professores, escritas em jornais ou ditas na rua – fazem as pessoas sentir que não são valorizadas. A linguagem leva frequentemente as pessoas a evitarem ou troçarem de pessoas com deficiência por causa dessas diferenças.

Barreiras Legais e Sociais:
Em muitos locais, as leis, práticas e políticas postas em vigor pelos governos e outros organismos na comunidade ou no país mostraram que os direitos humanos fundamentais foram negados às pessoas com deficiência, entre os quais: o direito à vida; o direito ao casamento; o direito ao trabalho; o direito de ter filhos e constituir família; o direito de herança; o direito à educação; o direito de ter acesso aos mesmos serviços que outras pessoas têm e serviços específicos que as pessoas com deficiência necessitam

Barreiras Ambientais:
As barreiras ambientais também resultaram na exclusão. Uma barreira ambiental é criada quando os prédios, produtos, serviços ou espaços públicos são desenhados ou funcionam numa maneira difícil para as pessoas com deficiência.
As barreiras ambientais criam obstáculos que impedem as pessoas com deficiência de terem uma participação igual nas suas comunidades e nas suas sociedades. Por exemplo, uma pessoa com uma deficiência psico-social pode ter dificuldade em lidar com a quantidade de informação que se encontra numa mercearia. Uma pessoa que use uma cadeira-de-rodas pode não conseguir andar num passeio ou numa estrada com buracos. Uma pessoa que é cega pode ter dificuldade em encontrar o consultório do seu médico num edifício que não tenha sinalização em braille ou marcas nas portas.

Fonte : Rosa Lemos

sábado, 26 de novembro de 2011

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência – 3 de Dezembro




No âmbito das comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência – 3 de Dezembropromovido pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida política, social, econômica e cultural,  o Grupo Concelhio para as Deficiências – Setúbal (do qual a APPDA-Setúbal faz parte) e o Rotary Club de Setúbal têm o prazer de divulgar as seguintes atividades:
 ·         Noite de Fados – “O Fado ajuda na Diferença”
2 de Dezembro
20h30
Hotel do Sado
Nota: jantar com espetáculo de fados

·         Espetáculo de Dança – “Dança na Diferença”
3 de Dezembro
16h30
Centro Paroquial de Nossa Senhora da Anunciada 
Para mais informações contactar a APPDA-Setúbal ou a Divisão de Inclusão Social (265 545 170).
 Apareçam e divulguem!


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Convite - Lançamento do livro " Joquinha na nuvem Mafalda"



A Anne Caroline Soares vai lançar a segundo volume do Joquinha...desta vez é o Joquinha na nuvem Mafalda.
Como sabem, o Joquinha é um menino muito reguila, tal como os meninos da sua idade. 
A Carol aborda nestes livros infantis a temática da deficiência de uma forma leve e divertida. É uma excelente prenda de Natal.

INR e o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

O Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) vai assinalar, dia 3 de dezembro, no Auditório do Colégio Militar, em Lisboa, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que terá como lema: «Juntos por um Mundo Melhor para Todos».

 Programa:

 9h00 Recepção dos convidadosEvento Cultural (Coro da ACIDI)9h30 Sessão de Boas vindas- Cor. Tir. Artª Fernando Joaquim Alves Cóias Ferreira - Director do Colégio Militar - José Madeira Serôdio - Director do INR, I.P.

10h00 Cerimónia de Entrega dos Prémios e Assinatura de Protocolos SIM_PDPrémio Concurso Cartaz DIPD 2011 Prémio de Inovação Tecnológica Eng.º Jaime Filipe Assinatura Protocolo SIM_PD – Serviço de Informação e Mediação de Pessoas com Deficiência (Câmara Municipal de Loures) 10h30 Pausa para Café

10h45 Apresentação de novos livros do INR, I.P. (Colecção INFORMAR e Livro Áudio descrição)- Técnica do INR, I.P. e Autores dos livros

11h00 Apresentação de Relatório (e-book) do Grupo de Trabalho Media e Deficiência- Sérgio Gomes da Silva – Gabinete para os Meios de Comunicação Social

11h30 Intervenção do Ministro da Solidariedade e Segurança Social A confirmar

12h00-12h30 Evento Cultural – Vo’Arte

Inscrição:Para se efectuar a inscrição envie e-mail para: zenaida.d.faria@inr.mtss.pt ou
ligue 21 792 95 55.

Contactos:Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.Avenida Conde de Valbom, nº 63 1069-178 LisboaTel: 21 792 95 00Fax: 21 792 95 96E-mail: inr@inr.mtss.pt

Fonte: JASFarma

A Patrícia precisa de uma nova cadeira


Portadora de uma deficiência física e mental profunda desde o nascimento, Patrícia Silva, que completa 21 anos no sábado, 26 de Novembro, necessita de uma nova cadeira articulada que lhe dê uma maior qualidade de vida.

Um grupo de cidadãos e autarcas locais, sensibilizados pelas dificuldades económicas da família da jovem e pela demora da Segurança Social em conceder-lhe as chamadas ajudas técnicas, decidiram lançar uma campanha de solidariedade que visa angariar os cerca de 4.600 euros necessários para adquirir o material ortopédico.

A iniciativa partiu de Patrício Tatá, residente em Alcanhões, que frequenta diariamente o mesmo centro de fisioterapia onde Patrícia Silva é seguida, em Santarém.Ao reparar que a actual cadeira da jovem, que tem um grau de incapacidade atestado de 95%, não oferece quaisquer condições de conforto ou de mobilidade, teve a ideia de lançar um movimento de ajuda que contou logo com o apoio do seu pai, José Nunes Tatá, e das duas fisioterapeutas que acompanham Patrícia Silva, Elisabete Mateus e Paula António.

Juntaram-se-lhes os presidentes das Juntas de Freguesia do Arneiro das Milhariças (aldeia onde a jovem reside), Basílio Oleiro, e de Alcanhões, Pedro Mena Esteves.

O grupo abriu uma conta solidária na Caixa Agrícola de Alcanhões, instituição que decidiu também associar-se a esta campanha.

O NIB é o 0045 5010 40246389502 68.As verbas angariadas serão exclusivamente destinadas à aquisição do material ortopédico que Patrícia Silva necessita, nomeadamente uma cadeira de rodas com báscula, com encostos, almofadas, tabuleiro, colete, cinto pélvico e tiras abdutoras.

Fonte: O Ribatejo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vila medieval de Marvão investe nas acessibilidades


Apesar de ser uma vila histórica da época medieval, Marvão não deixou de pensar nas pessoas com mobilidade reduzida na altura de remodelar e requalificar os acessos ao castelo. Ainda com as obras a decorrerem, é o próprio César Lopes, de 42 anos, tetraplégico e natural daquela localidade, que reconhece que os responsáveis tudo têm feito para que a sua mobilidade por qualquer recanto seja o menos dificultada possível.
“As ruas calcetadas têm uma passadeira onde a cadeira anda melhor. Nas obras do castelo, o piso vai ficar direito e com acessibilidade, mas ainda há sítios onde não consigo chegar”, disse ao CM. Nesses locais onde há degraus, como a câmara, o museu, os CTT e a junta de freguesia, César diz que tem sorte de viver num “local onde toda a gente se conhece”, resolvendo facilmente qualquer problema ou assunto que precise de tratar.
Também os comerciantes estão sensíveis aos problemas das pessoas sem mobilidade. Fernando Rosado, do restaurante Varanda do Alentejo, um dos locais que César frequenta, diz que a remodelação do seu espaço vai incluir rampas e um elevador para cadeiras de rodas: “Temos de estar preparados. Ninguém sabe o dia de amanhã.”
“O que mais me custou foi não falar”
Já passaram mais de vinte anos desde que um acidente de viação deixou tetraplégico César Lopes, de 42 anos. Na flor da idade, este aficcionado pelos touros, pelo futebol e candidato a entrar para a GNR despistou-se ao volante de uma Renault 4L, entre Portagem e a fronteira com Espanha, no concelho de Marvão. César esteve entre a vida e a morte, mas confessa que o maior trauma veio de não se conseguir exprimir por palavras durante os primeiros dois anos em que ficou tetraplégico. “Foi muito duro, mas graças à equipa do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que me acompanhou, recuperei a fala”, disse ao CM o homem que há seis anos se movimenta numa cadeira eléctrica que lhe permite alguma liberdade.
“Esta cadeira foi a melhor coisa que me aconteceu. Vou a todo o lado aqui em Marvão, enquanto que antigamente estava mais dependente porque a cadeira era manual.” César, que tem um orgulho enorme na mãe, “companheira de todas as horas”, recebeu da Associação Salvador um computador adaptado às suas dificuldades e um ar condicionado que serve para climatizar a divisão da casa em Marvão onde passa mais tempo, o seu quarto, que antes era “muito quente no Verão e muito frio no Inverno”.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dog Locomotion - Produtos de Apoio/Ajudas Técnicas para animais


Projectamos e construímos Auxiliares de Locomoção para Animais de Estimação, porque os Animais são a nossa paixão e entendemos que DIGNIDADE, não é uma palavra vã!

A Dog Locomotion surgiu em 2004, fundamentalmente por uma questão de inconformismo e necessidade.

O nosso querido Shih-tzu Benny, animal muito activo apesar dos seus já 11 anos, numa das suas constantes brincadeiras, ao saltar de um sofá e por infortúnio do destino, caiu mal, tendo lesionado a coluna vertebral.

Após uma cirurgia complexa que, dada a gravidade da lesão, infelizmente se veio a revelar infrutífera e depois de exploradas todas as possibilidades de tratamentos alternativos, deparámo-nos com uma situação irreversível, tendo ele perdido completamente a mobilidade dos membros posteriores.

Apesar da sua deficiência, o Benny continuava a ser, com todas as suas novas limitações, um animal muito activo, arrastando-se literalmente para todo o lado. Infelizmente estas suas deslocações, que não conseguíamos evitar, começaram a provocar-lhe feridas de abrasão, com alguma gravidade, nas zonas do corpo em contacto com o chão, que tinham que ser constantemente tratadas sem nunca terem tempo de recuperar na totalidade.

Questionámo-nos e começámos à procura de outras possibilidades de ele se poder locomover, mantendo a sua integridade física, com autonomia e dignidade. Em Portugal não encontrámos à data ninguém que comercializasse, para esta situação, qualquer tipo de dispositivos de locomoção. Encontrámos informação sobre estes equipamentos nos EUA e no Brasil, mas o processamento burocrático da informação necessária, a ideia de que alguém a 5000 km de distância iria fabricar um dispositivo, caindo sobre nós (com ou sem experiência), a responsabilidade pelas medidas tiradas e os altíssimos custos de transporte, deixaram-nos por um lado completamente desmotivados, mas por outro absolutamente inconformados e decididos a fazer alguma coisa.

Deitámos assim mãos à obra e desenvolvemos um pequeno carro extremamente artesanal, dada a nossa total inexperiência, mas que permitiu como que por milagre, que o nosso pequeno Benny pudesse voltar a fazer o que mais gostava, nomeadamente os seus passeios no jardim e voltar a brincar e a correr no areal da praia atrás das gaivotas.

A nossa alegria foi tanta e o incentivo que todos os nossos amigos nos deram, foi de tal modo grande, que decidimos dar forma a este projecto e torná-lo numa realidade.

Já com algumas dezenas de dispositivos feitos ao longo destes últimos anos, fomos constantemente aperfeiçoando a sua construção investindo constantemente em novas tecnologias e materiais e diversificando cada vez mais as suas funcionalidades de acordo com as patologias apresentadas, tendo sido fundamental em todo este processo o precioso auxílio dos médicos veterinários com quem trocámos impressões e que em conjunto com os donos dos animais que amavelmente nos visitaram, nos permitiram partilhar experiências, fundamentais para que pudéssemos evoluir técnica e humanamente, tendo sempre ao nosso lado como embaixador sempre presente desta causa, o nosso querido Benny!

Passados cinco anos em que continuámos a ter o grande privilégio da sua sempre carinhosa e bem disposta companhia, o nosso velhote já com 16 anos bem vividos, deixou-nos com toda a mágoa deste mundo e partiu para um sítio melhor!

A ele, a quem devemos todo este projecto e ao nosso também muito querido Pierrot, que ainda à tão pouco tempo nos deixaram, prestamos a nossa humilde e sincera homenagem, ficando para sempre a nossa eterna saudade!

É por eles e por tudo o que representaram na nossa vida que nos empenhamos com toda a dedicação e carinho na elaboração dos nossos projectos, orgulhando-nos de ter como principal objectivo, melhorar por todos os meios possíveis, a qualidade de vida dos nossos pequenos e sem qualquer dúvida melhores amigos, proporcionando-lhes assim toda a dignidade que merecem!

A todos os que nos incentivaram e contribuíram para que este projecto se tornasse uma realidade e adquirisse a dimensão que hoje tem , o nosso bem-haja!

E-mail: geral@doglocomotion.com
Telefone: 912898974+351965675038
Site: http://www.doglocomotion.com
Facebook: http://www.facebook.com/doglocomotion

Fonte: Dog Locomotion

Fórum: "Segurança Social - Onde e como intervir"

A Associação Portuguesa de Deficientes vai realizar no dia 21 de Novembro, com início às 14,00 horas, no Auditório do Instituto da Segurança Social, sito na R. Castilho, 5 - R/C, em Lisboa, o Fórum "Segurança Social - Onde e como intervir".

O Fórum pretende conhecer a realidade ao nível dos sistemas de protecção social e medidas de inclusão social para as pessoas com deficiência mas também avançar com propostas inovadoras para os actuais sistemas de protecção social. 

Programa:
14.00 – Abertura do Secretariado

14.30 – Medidas de austeridade – qual o impacto na vida das pessoas com deficiência?
Economista Eugénio Rosa

Comentador: Associação Portuguesa de Deficientes 

15.15 Pausa para café

15.30 - Mesa 2. Deficiência e politicas sociais - que sistemas de protecção social?
INR em representação do Sr. Ministro da Solidariedade e Segurança Social 

Comentador: Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral

Fonte: PCD

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

12 milhões de euros para financiar produtos de apoio a pessoas com deficiência



O Governo vai disponibilizar cerca de 12 milhões de euros do Orçamento do Estado para 2012 para o financiamento de produtos de apoio a pessoas com deficiências, anunciou hoje o secretário de Estado da Segurança Social. 

Presente no Parlamento, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado, Marco António Costa adiantou que há já um despacho conjunto entre os Ministérios da Economia, Solidariedade e Segurança Social e Saúde que vem pela primeira vez regulamentar a atribuição de ajudas técnicas.

"As ajudas técnicas para os deficientes são comparticipadas financeiramente por três ministérios diferentes neste momento. O que tinha acontecido até aqui é que havia uma ausência de cooperação e definição de objectivos financeiros com que cada um se comprometia para o ano de 2011", explicou o secretário de Estado.

Segundo Marco António Costa já está neste momento em circulação o despacho que define os valores atribuídos por cada um dos Ministérios, cabendo ao Ministério do Emprego, através do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a atribuição de 2,4 milhões de euros, ao Ministério da Saúde 6 milhões de euros e ao Ministério da Solidariedade e Segurança Social a atribuição de 3,7 milhões de euros num total de mais de 12 milhões de euros.

Na opinião do secretário de Estado, esta medida permite uma "optimização da gestão", já que o despacho conjunto vem permitir a "visão integrada de utilização dos recursos públicos".

O secretário de Estado não adiantou, no entanto, de que forma é que o despacho vai regular a atribuição das verbas.



Fonte : DN

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Visita ao Museu do Azulejo dia 19 de Novembro.



Caros(as)  amigos(as),

Associação Salvador convida-o(a) a participar  numa visita guiada ao Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, seguida de almoço de convívio, no próximo dia 19 de Novembro (Sábado).

Programa:
10h30 –  Visita guiada ao Museu Nacional do Azulejo
11h45 - Oficina de Pintura de Azulejos
12h50 – Almoço no Restaurante do Museu

A participação neste evento é gratuita e destina-se exclusivamente a  pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência motora e respectivo acompanhante.

Na selecção dos participantes daremos prioridade:
1 – A pessoas que não tenham participado anteriormente em eventos da Associação Salvador;
2 – Aos portadores do cartão Amigo da Associação Salvador com mobilidade reduzida;
3 – A pessoas que se deslocam em cadeira de rodas;
4 – À ordem de chegada das pré-inscrições.

Apresse-se a fazer a sua reserva porque os convites de que dispomos são limitados!

Para tal, deve preencher o formulário de pré-inscrição até ao dia 14 de Novembro, clicando aqui.

Entraremos em contacto após o dia 15 de Novembro para informar se foi um dos participantes seleccionados.

A Associação Salvador garante o transporte em autocarro adaptado para todos aqueles que se desloquem em cadeira de rodas e indiquem uma morada de recolha na cidade de Lisboa.

A equipa da Associação Salvador


Associação Salvador | Av. Fontes Pereira de Melo 14, 9º | 1050-121 Lisboa | Tel. 213 184 851 |info@associacaosalvador.com |www.associacaosalvador.com 

«Defender direitos, proteger as pessoas com deficiência, construir a inclusão» Mora – Fluviário de Mora – no dia 03 de Dezembro de 2011, o 15.º Encontro Distrital de Deficientes

Subordinado ao lema: «defender direitos, proteger as pessoas com deficiência, construir a inclusão» a Delegação Distrital de Évora da Associação Portuguesa de Deficientes promove, Mora – Fluviário de Mora – no dia 03 de Dezembro de 2011, o 15.º Encontro Distrital de Deficientes; o Encontro comemora o «Dia Internacional das Pessoas com Deficiência»; é oportunidade: para analisar a inédita crise cujo impacto na inclusão será «brutal»; lançar «agudo pregão» contra a miséria, a fome, pelo «direito à vida», pois, o Alentejo, vive a trágica memória dos companheiros hemodialisados mortos, Évora, 1993. O 15.º EDIDEF será, igualmente, momento para avaliar a capacidade de sustentar a DDE, atingida por crise económica que ameaça a subsistência desta delegação, porque as fontes de ajuda, secas pela crise, suprimiram a anterior solidariedade. Aos associados pedimos que, sendo possível, paguem a quotização, por depósito na conta 0165003165431 da Caixa Geral de Depósitos.

Apelamos à participação de todos no 15.º Encontro Distrital de Deficientes. Conhecemos os enormes sacrifícios necessários à participação! Participar significa: «grito» de recusa/rejeição dos injustos, duros e desumanos sacrifícios que nos pretendem infligir; proclamar o dever do Estado no cumprimento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tratado de «direitos humanos» de cumprimento obrigatório, visto que foi ratificado por Portugal; resistir à avassaladora destruição das organizações representativas das pessoas com deficiência, sufocadas pela vaga desumana que invade a Europa, deplorando o abandono das políticas inclusivas na União Europeia. Assiste-se ao retrocesso da «inclusão» e retomam-se atitudes discriminatórias do passado distante. O «Direito à Vida» e todos os Direitos Humanos estão em perigo eminente, exigindo determinação, coragem, audácia, ousadia e fortaleza para os defender.

A DDE/APD tudo fará para facilitar apoio às pessoas com deficiência do distrito e concelhos limítrofes do distrito de Portalegre; por absoluta carência de recursos, não assegura ajuda aos eventuais participantes doutras regiões. 

Aos órgãos regionais da comunicação social, rogamos a mais ampla divulgação deste apelo, uma vez que a gravidade da crise torna inviável contactar todas as pessoas com deficiência.


Fonte :http://www.facebook.com/groups/129821317055998/

domingo, 6 de novembro de 2011

Flores para mim, peça de Abel Neves.




Estreou no dia 4 de Novembro no Teatro Meridional a peça " Flores para mim", de Abel Neves, sobre a condição de uma mulher numa cadeira de rodas que quer viver a vida com autonomia.
A Encenação é de Natália Luíza.
Do elenco fazem parte Elsa Galvão, Rui M Silva, Sara Leitão e Teresa Sobral, no papel de Catarina, numa brilhante interpretação de uma paraplégica.
O espaço cénico e os figurinos são de Marta Carreiras e a música original e a sonoplastia de Rui Rebelo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A partir de 2013, todos os cidadãos europeus portadores de deficiência vão poder fazer turismo a baixo custo

De acordo com informação da Comissão Europeia, trata-se de um programa que visa "melhorar as vidas dos cidadãos mais desfavorecidos em toda a Europa", permitindo que "pessoas que normalmente não podem viajar, possam passar a fazê-lo para destinos de férias na Europa".

Os públicos-alvo do programa Calypso são os jovens adultos desfavorecidos com idades entre os 18 e os 30 anos, famílias com dificuldades financeiras, pessoas portadoras de deficiências e pessoas com mais de 65 anos ou pensionistas que não têm possibilidades económicas para viajar.

As viagens serão realizadas durante a época baixa (outubro a maio), sendo assim também uma forma de revitalizar a economia europeia.

"Se todos os europeus tiverem a oportunidade de sair de casa e descobrir outros países, o setor do turismo europeu poderia criar empregos na época baixa prestando serviços a grupos com poucos recursos através de acordos de viagens a baixo custo e férias temáticas especiais", justifica a Comissão Europeia.

O programa conta já com a adesão de 21 Estados-membros, mas ainda está numa fase de preparação, com a realização de vários seminários por toda a Europa "para analisar as melhores práticas e desenvolver uma estratégia comum", como explica a Comissão Europeia.

Hoje tem lugar mais um seminário, desta vez em Lisboa, organizado em conjunto pela Fundação INATEL e pela Comissão Europeia com o propósito de debater os "Horizontes de Expansão do turismo social na Europa".

"A União Europeia, com a consciência que a Fundação INATEL é pioneira na Europa na realização de programas para a terceira idade, para os jovens, para pessoas com deficiência e também para famílias pobres considerou que um dos fatores que pode também pesar como contributo para a resposta à crise é este tipo de ação que se desenvolve em Portugal ser dinamizada em reciprocidade entre os 27", explicou à Lusa o presidente do INATEL.

Vítor Ramalho lembrou, tendo por base um estudo desenvolvido pela Universidade de Aveiro para o INATEL, que o retorno para o Estado com este tipo de programas é bastante elevado.

"A Universidade concluiu que por cada euro que seja aplicado, o Estado recebe três porque mobilizam-se muitas pessoas, há impostos a pagar quer do fretamento de aviões, quer do fretamento de autocarros, quer do arrendamento de unidades hoteleiras, quer da restauração", adiantou.

De acordo com o presidente do INATEL, a lógica de funcionamento do programa Calypso será semelhante ao dos programas já desenvolvidos pela Fundação, em que as pessoas que concorrem aos programas pagam de acordo com os seus rendimentos, cabendo às pessoas com mais recursos económicos pagar a totalidade, mas dando preferência às pessoas mais desfavorecidas.

Na opinião de Vítor Ramalho, este é um programa destinado ao sucesso porque "a economia social é uma resposta indispensável para a saída da crise".

Fonte: RTP Online

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Empresa portuguesa cria dispositivo contra escaras


Empresa portuguesa cria dispositivo contra escaras
Uma empresa portuguesa lançou esta semana um dispositivo microeletrónico que vai auxiliar as equipas de enfermagem a prevenir o aparecimento das úlceras de pressão (também conhecidas como escaras)em pacientes acamados.

O equipamento dá pelo nome de MovinSense e foi elaborado pela Tomorrow Options, empresa que nasceu a partir de um grupo de pesquisa do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC), ligado à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

O dispositivo microeletrónico da Tomorrow Options, empresa spin-off INESC TEC/FEUP, tem como objetivo prevenir o aparecimento de úlceras de pressão, um tipo de ferida que é fácil de evitar e que por essa razão é considerado um erro clínico. O tratamento destas feridas é dispendioso, custando em média cerca de 4% do orçamento de saúde de um país desenvolvido.

O aparelho é colocado no peito do paciente acamado e que está privado da capacidade de se movimentar sozinho. O equipamento regista a posição do doente e comunica via wireless com as equipas de enfermagem, emitindo um sinal de alerta sempre que for necessário reposicionar o paciente.

Para os doentes acamados, a reposição deve ser executada, em média, no mínimo de duas em duas horas, embora o intervalo de alteração da posição do paciente varie consoante a condição de cada paciente.

O MovinSense é o único equipamento do mercado que monitoriza o paciente e não a cama. Por outro lado, este dispositivo exige um investimento financeiro menor e ocupa menos espaço de armazenamento.

A vantagem principal do equipamento lançado pela empresa portuguesa é que ataca o problema principal, ou seja, evitar a sobre-exposição da mesma área do corpo à pressão.

Segundo informação apresentada no portal do INESC, um colchão antiescaras e uma cama articulada elétrica custam em média mais de 1000 euros e um colchão com sensores de pressão custa em média mais de 2000 euros.

O MovinSense permite monitorizar 10 pacientes e exige apenas um esforço monetário de cerca de 6.500 euros, já que o sistema só requer a compra de um aparelho emissor e de tantos aparelhos recetores quantos os pacientes a monitorizar.

Cada aparelho tem um custo de 400 euros e bateria com autonomia para mais de uma semana. O MovinSense encontra-se numa fase adiantada de testes, e segundo o INESC está praticamente pronto a entrar no mercado, estando a empresa já a negociar a sua distribuição com empresas da Suécia, EUA e Holanda.

Clique AQUI para aceder à informação do INESC.

Clique AQUI para conhecer a Tomorrow Options.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Unidos no Amor Contra a Indiferença dia 5 de Novembro em Odivelas




5 de Novembro de 2011 - Um Olhar Sentido e Reflectido
Moderadora – Carina Ramos

15H – Sessão de abertura, Presidente da Associação “Por Amor à Diferença”- Sr. Rui Pereira

15.15H –“ Unidos no Amor contra a Indiferença”- Isabel Barata - escritora e Paula Teixeira – Interprete de Língua Gestual Portuguesa Paula Teixeira ( a confirmar )

16H Intervalo

16.15H – “O que emergiu ao longo destas tertúlias”- Rita Raposo, HO e Conceição Carvalhinho Enf.ª Especialista de Reabilitação

16.45H Debate/Conclusões

17H – Encerramento

Fonte: 
Por amor à diferença