terça-feira, 27 de agosto de 2013

Os seus direitos de passageiro sempre à mão



Nos últimos trinta anos, verificou-se um acentuado crescimento ao nível da mobilidade na Europa.
Para milhões de cidadãos o acto de viajar tornou-se uma realidade e, de facto, um direito. 
Os passageiros necessitam de um conjunto de princípios comum para que possam estar mais facilmente informados acerca dos respectivos direitos, caso algum aspecto não corra da melhor forma na sua viagem, independentemente do modo de transporte utilizado e do facto de todo o percurso decorrer num único Estado-Membro ou estender-se dentro da Comunidade ou a fronteiras externas. Deste modo, a UE empenhou-se em concentrar as suas atenções nos utilizadores no âmbito da política de transportes.
Na Europa, mais de uma em cada cinco pessoas considera que viajar é difícil devido à idade avançada, às deficiências ou a uma mobilidade reduzida. Para fazer de cada viagem uma experiência agradável, a União Europeia estabeleceu uma série de direitos que visam permitir-lhe deslocar-se como qualquer outra pessoa, quer seja por avião ou comboio.


Viajar de avião:

Ao abrigo da legislação comunitária as pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida estão protegidas contra a discriminação durante a reserva e embarque. Também têm direito a receber assistência nos aeroportos (na partida, chegada e deslocação) e a bordo dos aviões. De forma a facilitar o provimento da assistência, recomenda-se que envie previamente notificação das suas necessidades.

Veja o Vídeo:

Viajar de Comboio

Seis direitos fundamentais:

Comprar o bilhete sem preocupações

Pode optar por adquirir o seu bilhete, por exemplo, em estações com pessoal, em bilheteiras ou máquinas de venda ou ainda, na maior parte dos casos, através da Internet.

No entanto, caso nenhuma destas possibilidades esteja disponível é possível que também possa optar por comprar o bilhete no comboio.

Viajar em segurança

As companhias ferroviárias, os gestores de infra-estruturas e os chefes de estação têm a obrigação legal de tomar as medidas adequadas para garantir a sua segurança pessoal nas estações e a bordo dos comboios.

Direito a transporte para passageiros com mobilidade reduzida

Se tiver uma deficiência ou mobilidade reduzida, tem direito a viajar com a mesma facilidade dos outros cidadãos.

As companhias ferroviárias e os chefes de estação têm de garantir acesso não discriminatório e as reservas e bilhetes não deverão implicar quaisquer custos adicionais.

Informações sobre acessibilidade para passageiros com mobilidade reduzida

Mediante a sua solicitação, as companhias ferroviárias, vendedores de bilhetes e operadores turísticos deverão informá-lo relativamente à acessibilidade dos serviços de transporte ferroviário, condições de acesso dos vagões de passageiros e instalações a bordo.

Indemnização em caso de lesões corporais ou morte e responsabilidade pela bagagem

Desde que a causa de morte ou lesões corporais não esteja fora do controlo da empresa de transporte ferroviário, o passageiro e os seus familiares têm direito a indemnização por perda ou danos resultantes de morte ou lesões corporais.
A empresa de transporte ferroviário também é responsável em caso de:
  • perda e danos na bagagem de mão em caso de morte ou lesões corporais;
  • perda e danos em bagagem registada.
Protecção contra companhias de transporte ferroviário que não cumprem as respectivas obrigações e responsabilidades

As companhias de transporte ferroviário têm de estar devidamente cobertas por um seguro de responsabilidade ao abrigo da legislação aplicável aos direitos dos passageiros da UE referente aos respectivos passageiros e bagagem.
Deste modo, fica protegido contra qualquer incumprimento por parte das empresas de transporte ferroviário no âmbito das respectivas obrigações e responsabilidades.




terça-feira, 20 de agosto de 2013

"Dia Internacional contra as Úlceras de Pressão - STOP UP"

30 de outubro é o prazo de inscrição no evento que a Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas (APTFeridas) organiza para assinalar o Dia Internacional da Prevenção das Ulceras de Pressão.
Para lembrar o "Dia Internacional contra as Úlceras de Pressão - STOP UP", a APTFeridas a 21 e a 22 de novembro organiza, na Exponor, um Congresso em que realiza uma série de iniciativas que incluem um workshop gratuito para indivíduos em cadeira de rodas e seus cuidadores e uma prova desportiva de orientação adaptado, ambas gratuitas.
De salientar que as Úlceras de Pressão (mais conhecidas por escaras) são um flagelo que frequentemente atinge os indivíduos em cadeira de rodas e que traz grande sofrimento para todos os envolvidos e pode conduzir à morte
Para mais esclarecimentos por favor contactar Filomena Mota, aptferidas@gmail.com
Fonte: Recebído por e-mail

Banco de Ajudas Técnicas na Loja Social de Beja

Está disponível desde o início deste mês um Banco de Ajudas Técnicas na Loja Social “Entre(e)Ajude”, de Beja, tratando-se de um projeto da autarquia local.
O objetivo desta iniciativa é disponibilizar equipamentos que atenuam consequências da falta de mobilidade a pessoas sem autonomia física temporária ou permanente.
O banco, um projeto da Câmara de Beja em parceria com a Rede Social do Concelho de Beja e a Fundação S. Barnabé e o terceiro espaço da “Entre(e)Ajude”, loja criada pela autarquia e situada no mercado municipal, e resulta da aplicação de 50 por cento da verba angariada no primeiro ano de implementação desta loja social, de acordo com informação deste Município alentejano.
Ainda de acordo com a autarquia, os equipamentos destinam-se a minorar as dificuldades de mobilidade e a melhorar a autonomia e a qualidade de vida de pessoas que, por motivos de doença ou acidente, tenham perdido a mobilidade e a autonomia e tenham incapacidade ou deficiência temporária ou permanente.
Quem queira beneficiar destes equipamentos basta dirigir-se à loja social com prescrição médica ou encaminhado por entidades locais, como por exemplo Segurança Social, Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Caritas Diocesana, Cruz Vermelha, Liga dos Amigos do Hospital e Bombeiros Voluntários, entre outros parceiros da Rede Social de Beja.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

E-Museum: Plataforma Mobile para acessibilidade em museus e espaços culturais

E-Museum Plataforma Mobile. Ferramentas Tecnológicas para Acessibilidade e Divulgação do Património Cultural.
E-Museum Plataforma Mobile. Ferramentas Tecnológicas para Acessibilidade e Divulgação do Património Cultural.
E-Museum Plataforma Mobile é um projecto de José Tomé, inserido no Projecto Final da Licenciatura em Comunicação e Design Multimédia da Escola Superior de Educação de Coimbra. Consiste no desenvolvimento de uma Plataforma Mobile para acessibilidade em museus e espaços culturais, permitindo aos visitantes destes espaços a consulta de informação através de dispositivos móveis (telemóveis / tablets).
Esta ferramenta irá funcionar com um guia ou assistente virtual, dando a possibilidade ao visitante de consultar informações que possam ajudar a contextualizar as obras e colecções expostas, permitindo-lhe maximizar a sua experiência de visita.
Como pontos fortes desta ferramenta, o autor destaca a sua universalidade, o acesso à narração áudio de todos os conteúdos e a sua portabilidade / mobilidade (uso offline em áreas cobertas ou espaços abertos, sem necessitar de ligação à web para acesso a todos os conteúdos).
Além deste produto, está a ser desenvolvida uma plataforma de gestão dos conteúdos, que permitirá a qualquer entidade (museu, fundação, galeria de arte, etc.) a criação e gestão autónoma de conteúdos, e disponibilização destes mesmos conteúdos nos dispositivos móveis dos visitantes.
Podemos acompanhar o desenvolvimento deste projecto através de uma página no Facebook, onde existem já vários vídeos que apresentam algumas das funcionalidades do E-museum, que estarão disponíveis na versão final.
Fonte: GAM

Projeto Museus e Acessibilidade pelo Instituto dos Museus e Conservação

Recursos táteis dão condições à pessoas com deficiência visual ter um melhor entendimento da obra
Recursos táteis dão condições à pessoas com deficiência visual ter um melhor entendimento da obra
O Instituto dos Museus e Conservação (IMC) lança o projeto Museus e Acessibilidade. Surgido em 2003, Ano Europeu da Pessoa com Deficiência, tem o objetivo de promover a acessibilidade nos museus tutelados. O projeto assentou um protocolo com associações representativas de pessoas com deficiência motora, visual, auditiva e mental: FENACERCI (Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social), pela deficiência mental; ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), pela deficiência visual; IJRP (Instituto Jacob Rodrigues Pereira), pela deficiência auditiva; APPC-NRS (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral – Núcleo Regional do Sul), pela deficiência motora; ANACED (Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência).
O projeto, que consiste em uma parceria com vários órgãos portugueses, se concentra na montagem de exposições acessíveis e a formação de profissionais de museus. Na área da edição, publicou em 2004 o livro Temas Museologia Museus e Acessibilidade, segundo volume da Coleção Temas de Museologia. O livro serve como um manual de boas práticas que auxilia profissionais na área de museus, arquitetos e designers a conceber exposições acessíveis.
Fonte: IMC

Miradouro do Adamastor

foto miradouro adamastor 1
Fotografias do miradouro antes e aquando das obras de requalificação (retiradas da net).
Visitámos recentemente o conhecido Miradouro dedicado à figura mítica do Adamastor, no bairro de Santa Catarina. Fizámo-nos acompanhar de um membro do grupo MaisLisboa.org, com o intuito de averiguar a veracidade dos comentários depreciativos encontrados nas redes sociais e, descobrir quais as qualidades de acessibilidade do miradouro após as obras de requalificação a que está a ser sujeito desde Janeiro passado.
Numa primeira análise imediatamente verificámos que os acessos para o miradouro não são os mais adequados. Existem a nosso ver demasiados erros estruturais completamente evitáveis. A olho nu podem parecer pormenores mas ao nível da acessibilidade e mobilidade são factores cruciais que condicionam altamente a vivência do espaço por parte dos cidadãos com mobilidade reduzida.
Assim…
Para aceder ao miradouro é necessário subir uma rampa mal concebida – escorregadia, devido ao material pouco aderente de que é feita, com uma inclinação aparentemente inofensiva mas acentuada e, coberta de areia fina e derrapante – e subsequentemente, percorrer um piso trepidante e escorregadio…composto por grandes pedras desniveladas…
"Rampa" de acesso ao miradouro
"Rampa" de acesso ao miradouro
Os cidadãos com mobilidade reduzida, após subirem esta primeira rampa, têm que inevitavelmente contornar o miradouro pelo lado esquerdo (através de um piso de elevada inclinação, trepidante e escorregadio) para aceder ao quiosque, porque existe um evitável lance de escadas que impede uma entrada mais rápida e directa…
Chegando ao quiosque, o acesso ao miradouro propriamente dito, é novamente interditado por mais um grande lance de escadas… Assim, estes utentes, muitos sem a capacidade de descer as escadas autonomamente, têm que fazer o trajecto inverso para aceder pelo lado direito do miradouro, única via acessível. Na verdade, a entrada directa (i.e. sem fazer este percurso inverso)  para este lado acessível do miradouro é mais uma vez condicionada pela inexistência de uma rampa de acesso directo da estrada para o passeio, existido apenas a rampa mal concebida já mencionada atrás, distante e localizada no lado oposto desta entrada.
Exemplo de alguns dos obstáculos físicos encontrados à acessibilidade no miradouro.
Exemplo de alguns dos obstáculos físicos encontrados à acessibilidade no miradouro.
A qualidade do material utilizado no piso poderá ser problemática em condições de pluviosidade potenciando acidentes que, tendo em conta a profusão de esquinas de pedra aguçadas podem ser graves…no entanto, falámos com o chefe de obra (que nos ouviu calmamente e nos respondeu a todas as questões colocadas) que nos disse que todo o pavimento seria ainda revestido com um material anti-derrapante. Será?
Piso da área envolvente e novo piso do miradouro
Piso da área envolvente e novo piso do miradouro
Esperemos também que as areias fininhas e escorregadias que existem disseminadas por todo o piso do miradouro e área envolvente (certamente em maior número devido às actuais obras) sejam retiradas, deixando o piso menos escorregadio.
A instalação de diversos blocos de pedra (com um custo seguramente acrescido) teve como objectivo a criação de bancos… mas esta opção cria potenciais barreiras de mobilidade desnecessárias.
IMG_1927
Blocos de pedra construídos e colocados de forma a servirem de bancos.
O pavimento junto ao termo do miradouro ou seja, junto ao corrimão de contenção, está desnivelado. Uma análise imediata parece fazer crer que se tratou de um erro de projecto. Suspeitamos que junto ao referido corrimão houve necessidade de rebaixar o piso, talvez para elevar a altura deste em alguns centímetros e esta terá sido a expedita solução encontrada pelo construtor.
A barreira do miradouro terá uma altura adequada e segura? Pareceu-nos ser demasiado baixa, especialmente com a agravante daquele imprevisto “degrau” criado pelo desnível.
miradouro 4
Desnível perigoso na berma do miradouro e altura insuficiente da barreira de protecção.
É pois necessário que exista um conhecimento técnico mais aprofundado e uma sensibilidade e vontade mais apuradas por parte dos projectistas, empreiteiros e órgãos da CML responsáveis pela autorização e fiscalização das obras municipais, para que estes erros estruturais (com custos acrescidos!), e que revelam uma falta de planeamento concertado e assertivo e de apreço pelas necessidades dos cidadãos, nomeadamente dos que têm mobilidade reduzida, não aconteçam e não acrescentem novas barreiras às já anteriormente existentes.
Resta-nos acrescentar que o fim desta obra “espectacular” no valor de 798,781,04 € - projectada pela empresa PROAP em colaboração com a OLIVEIRAS, S.A (entidade executante), sob a responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa - estava previsto para 120 após o seu início (23-01-2013). Esse prazo já foi em muito ultrapassado… 
placa obras
Placa informativa do valor da obra, data de início e duração da mesma, da entidade executante e projectistas, etc...
Ficamos a aguardar pela conclusão da obra. Que este artigo desperte as mentes e, o bom senso impere sobre o desenrasque fácil e contraproducente. Estaremos atentos!
Fonte : blogue Lisboa (IN)acessível

Convite Ondas para Todos 2013

A Associação Salvador gostaria de contar com a sua participação no evento "Ondas para Todos", que vai ter lugar no dia 14 de setembro na Praia de Carcavelos.

Venha experimentar o surf adaptado, um desporto intenso e gratificante, num evento que lhe garante todas as condições de conforto e segurança!

PROGRAMA 

» 08h30 - Transfer em autocarro adaptado desde Sete Rios até à Praia de Carcavelos.

» 09h30 - Chegada à Praia de Carcavelos e check-in.

» 10h00 - Briefing a todos os participantes, junto à tenda de apoio.

» 10h30 - 12h30 - Prática de surf (atividade por grupos, acompanhados de monitores)

» 12h30 - 14h30 - Intervalo para almoço pic- nic, fornecido a cada participante pela Associação Salvador.

» 14h30 - 17h30 - Prática de surf (atividade por grupos, acompanhados de monitores).

» 18h00 - Transfer em autocarro adaptado de Carcavelos até Sete Rios.

Contamos com a sua participação!

Clique aqui para aceder ao formulário de inscrição. 

Data limite para inscrições: 18 de agosto. Caso o número de vagas seja ultrapassado antes desta data, o prazo de inscrição poderá terminar antes. Após esta data informaremos se a sua inscrição foi uma das selecionadas. Caso seja selecionado(a), será solicitada uma caução de 5€ por pessoa.

Notas:
1) Os lugares são limitados. A seleção dos participantes decorrerá de acordo com os seguintes critérios a) se nunca participou em atividades da Associação, b) se é amigo da Associação Salvador, c) se se desloca em cadeira de rodas e a d) ordem de chegada das inscrições .

2) A participação no evento é gratuita para as pessoas com deficiência motora e acompanhante.

3) Os participantes com transporte próprio podem optar por ir ter diretamente à Praia de Carcavelos.

Ficamos à espera da sua inscrição! 
Associação Salvador 
Avenida Fontes Pereira de Melo
1050-121 Lisboa Lisboa
Web: www.associacaosalvador.com
Phone: + 351 21 318 4831


Fonte : Associação Salvador

Assinado Contrato-programa de Preparação Paralímpica Rio 2016


O Contrato-programa de Preparação Paralímpica Rio 2016, que vigora entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2013 e o Memorando de Entendimento, a vigorar de 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2017, foram assinados na passada sexta-feira, dia 26 de julho.

Os documentos tripartidos foram assinados pelo presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ I.P.), Augusto Baganha e vice-presidente, João Bibe, pela vice-presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR I.P.), Deolinda Picado, e pelo presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), Humberto Santos, no Museu do Desporto, em Lisboa.

Para o presente ciclo paralímpico, 2013 – 2016, as bolsas paralímpicas têm o seu montante aumentado, passando assim os atletas de nível I a receber uma bolsa mensal de 518 euros, o que se traduz num aumento de 15,1 por cento, no nível II verifica-se um aumento de 19,8 por cento, passando a respetiva bolsa para os 386 euros e as bolsas de nível III são alvo da maior subida, 39,8 por cento, chegando aos 225 euros. Com um aumento de 25 por cento, face ao ciclo anterior - 8.750 euros é o valor base anual do apoio à preparação a atribuir anualmente às federações por atleta integrado no Programa de Preparação Paralímpica Rio 2016.

Estas alterações têm por base o Memorando de Entendimento que, com duração quinquenal, é renovável por períodos quadrienais e inclui maiores níveis de responsabilização aos atletas que venham a integrar o Programa de Preparação Paralímpica Rio 2016. “Este documento estabelece ainda um “Caderno de Encargos”, por praticante (individual, equipa ou seleção), no sentido de permitir uma melhor avaliação da consecução e prossecução dos objetivos em conformidade com o Plano de Preparação Paralímpica (PPP) bem como um maior rigor e equidade na gestão dos apoios materiais, técnicos e financeiros, públicos e privados, em função das especificidades e necessidades da prova, da disciplina, especialidade e modalidade em causa”, pode ler-se no comunicado enviado à Plural&Singular.

Nota para o “Apoio Complementar”, que consiste na possibilidade de uma diferenciação positiva de modalidades que envolvem um maior número de recursos materiais, e que, como tal, passarão a beneficiar de verbas adicionais; para o projeto “Esperanças Paralímpicas”, que será, pela primeira vez, contemplado pela administração pública que se compromete a pré-contratualizar a Missão Paralímpica Rio 2016.

O Contrato-programa e o Memorando de Entendimento foram homologados pelo ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares e pelo secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro. Contando ainda a cerimónia com a presença do ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.

Fonte: Plural&Singular

Programa de Emergência Social falhou na empregabilidade das pessoas com deficiência


















A Associação Portuguesa de Deficiente considera que o Programa de Emergência Social falhou no objetivo da empregabilidade das pessoas com deficiência, enquanto os idosos consideram que provocou a sobrelotação dos lares com o aumento das vagas.

O Programa de Emergência Social (PES) foi apresentado a 5 de agosto de 2011, com o objetivo de combater a pobreza e a exclusão social, atuando em cinco áreas: famílias, idosos, deficientes, voluntariado e instituições sociais.

Fazendo uma avaliação do programa, a presidente da direção nacional da Associação Portuguesa de Deficiente (APD) disse à agência Lusa que o "balanço não é muito positivo", considerando que "é um plano com uma vertente muito assistencialista, que não apresentava medidas concretas para resolver questões de fundo que interessassem, de facto, às pessoas com deficiência e resolvessem problemas na área social".

No PES, o reforço da empregabilidade de pessoas com deficiência é considerada uma medida prioritária, constituindo a "única forma possível" de alcançar uma "total inclusão".

Contudo, para Ana Sezudo, esta medida não resultou: "O que se pretendeu estabelecer, o incentivo à instalação por contra própria, acabou por ser direcionado para linhas de créditos, não ajudando de forma mais concreta e mais prática as pessoas".

"Um dos principais problemas [no país] é o desemprego, que acaba por afetar muito mais as pessoas com deficiência", sustentou a responsável, lamentando o Estado não divulgar o número de quantas pessoas com deficiência estão empregadas.

"Os planos deviam apostar, em primeiro lugar, numa formação e educação para depois termos em vista o emprego, porque só por esta via as pessoas podem tornar-se independentes e combater todas as dificuldades", frisou.

Para Ana Sezudo, uma das medidas que devia constar do PES e que ajudaria as pessoas desempregadas seria aumenta o valor das pensões de invalidez, que "continuam nos 185 euros".

"Ninguém consegue sobreviver com uma pensão deste tipo", lamenta.

A manutenção de professores destacados em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) é outra medida do PES, que Ana Sezudo considera "totalmente insuficiente", uma vez que a posição da APD tem sido sempre a da inclusão dos alunos no sistema regular de ensino.

Como medida positiva, Ana Sezudo destacou o "descanso do cuidador" que permite aos cuidadores de pessoas com deficiência com necessidade de apoio 24 horas beneficiarem de apoio, através das respostas sociais existentes, como lares ou apoio domiciliário.

"Há famílias a viver situações complicadas com familiares completamente dependentes e que a situação pode ser, em muitos casos, esgotante", adiantou, considerando que "o apoio domiciliário é realmente muito importante", mas discorda relativamente ao doente poder ser institucionalizado.

Para o presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), o PES significa "programa de exclusão social" devido à "política de austeridade" do Governo, que afirmou, agravou "todos os fatores de pobreza e exclusão social".

Cazimiro Menezes salientou que o aumento da capacidade dos lares e das creches, sem criar novas estruturas, provocou a sobrelotação destes equipamentos e degradou a oferta dos serviços.

"Este Governo veio tentar mascarar que estava a resolver os problemas dos reformados, quando, pelo contrário, se aproveitou das condições existentes para degradar ainda mais os serviços de apoio prestados", frisou.

Fonte: JN

Estatuto das organizações não governamentais das pessoas com deficiência


Foi publicado, em Diário da República, o Decreto-Lei n.º 106/2013, de 30 de julho, que define o estatuto das organizações não governamentais das pessoas com deficiência (ONGPD), bem como os apoios a conceder pelo Estado a tais organizações, definindo o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR, I.P.) como seu principal interlocutor institucional de apoio.

Com base neste diploma, é estabelecido o regime da constituição, do âmbito, do objeto e da natureza jurídica dessas organizações, sendo ainda definidas as regras sobre a sua representatividade, bem como o regime aplicável aos seus dirigentes.

Este diploma vem permitir que as ONGPD assumam um papel cada vez mais relevante junto da sociedade e das pessoas com deficiência, na defesa dos seus direitos, tendo em vista a plena inclusão económica, social e política das pessoas que representam.


Fonte: INR

Redução de 10% atinge pensões de invalidez e sobrevivência a partir dos 300 euros




















A redução aproximada de 10% a partir de 2014 no valor das reformas do Estado vai atingir todas as pensões da Caixa Geral de Aposentações (CGA), incluindo reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, os efeitos desta redução estão limitados a 600 euros brutos no caso da reformas e as 300 euros brutos no caso das pensões por invalidez. A proposta de lei hoje entregue aos sindicatos prevê que se aplique apenas a redução necessária a assegurar o patamar mínimo de 600 euros nas reformas e de 300 euros nas pensões e invalidez.
A proposta de lei para a convergência das pensões do Estado com o regime da Segurança Social introduz um regime de salvaguarda em função da idade dos pensionistas do Estado. Quem tiver mais de 75 anos não pode sofrer um corte que reduza a pensão abaixo do patamar dos 750 euros brutos. O limite para a aplicação dos cortes sobe de cinco em cinco anos até aos 90 anos, quando a redução não pode implicar menos de 1200 euros brutos. No caso das pensões de sobrevivência pagas pela Caixa Geral de Aposentações, o patamar de salvaguarda começa nos 375 euros a partir dos 75 anos e chega aos 600 euros nos 90 anos.


Fonte: ionline e imagem: Movimento (d)Eficientes Indignados